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Polícia

‘De pirraça’: cliente acusada de dar golpe em salão de Campo Grande diz que não vai pagar

“Jamais tive intenção de roubar um salão, uma empresa, dar golpe em alguém. Tenho problema o meu nome, sim, no Serasa, mas nunca precisei disso”, afirma.
Mirian Machado -

Uma semana após ser exposta nas redes sociais sendo acusada de aplicar golpe em um salão de beleza especialista em alongamento de cabelos e loiros no bairro Jardim dos Estados, em Campo Grande, a mulher se pronunciou nas redes sociais em um perfil sem foto e com outro nome.

Ela lamentou a exposição, contou sua versão do que aconteceu no dia, mas afirmou que não irá pagar pelo procedimento feito, por ter se tornado chacota após a exposição do salão nas redes sociais, até mesmo “fora do Estado e do país”.

Explicou que fez boletim de ocorrência também para esclarecer os fatos e alegou que nunca aplicou em ninguém, muito menos no salão, onde era cliente há pelo menos 7 anos. A mulher disse ainda que não apareceu antes por não estar preparada física e psicologicamente.

Ela disse que o salão acusou indevidamente clientes, afirmando ainda que não é a primeira vez que o estabelecimento faz isso.

“Jamais tive intenção de roubar um salão, uma empresa, dar golpe em alguém. Tenho problema o meu nome, sim, no , mas nunca precisei disso”, afirma.

Sobre o dia, ela explicou que normalmente o procedimento é cobrado antes ou depois, e no caso dela, sempre foi depois, a término do procedimento. Na ocasião ela teria sido cobrado no meio do procedimento e ainda o valor total dos procedimentos. 

Explicou que faria vários, inclusive sendo realizados e dois dias. “O certo era eu pagar o de hoje, e o procedimento de amanhã, amanhã, mas ele queria tudo hoje. Ele disse que já que vai pagar o de hoje, não vai treinar o procedimento”, contou. 

Nesse meio tempo, o procedimento acabou sendo finalizado. Ela pediu para o rapaz descer com ela, e então ela foi embora.

Em seguida teria mandado mensagem dizendo que iria procurar seus direitos pela vergonha que ele a fez passar.

“Não paguei de pirraça e não vou pagar. Não dei golpe, não fugi… Se eu tivesse furtado, dado golpe, eu teria sumido, desaparecido e jamais ido na delegacia contra ele. Eu poderia ter pago realmente a parte que ele fez, mas e aí? Eu ia ficar passando nervoso em casa porque o cara me fez passar vergonha na frente de todo mundo e mesmo assim paguei ele para ele ficar feliz? Se ele mexeu com a minha cabeça, eu mexo com bolso dele”, diz.

Ela afirmou ainda que foi ameaçada. “Se eu estivesse errada, o que ele deveria ter feito era ter chamado a polícia. Me mandou um monte de áudio me ameaçando e me expôs na . Posso ter todos os defeitos, mas golpista e ladra, não”.

Veja trecho do vídeo publicado sobre a explicação:

Golpe

Segundo o salão, a mulher, que já era cliente antiga, chegou no Estúdio Evelyn Oliveira CG e fez progressiva, coloração, mechas e alongamento. Ela comprou 186 gramas de cabelo de 70 cm. O cabeleireiro contou que desconfiou da situação e no meio do procedimento pediu para que ela fosse fazendo o acerto dos serviços.

Ela pediu para fazer o pagamento no dia seguinte, já que voltaria para realizar outros procedimentos, o que foi negado. Ela então teria dito que se sentiu ofendida por ser cobrada no meio do procedimento e afirmou que o dinheiro estava em casa, e que depois iria buscá-lo. O funcionário então disse que iria com ela até a casa, mas a mulher desconversou falando que o marido levaria para ela.

Os procedimentos foram finalizados por volta das 18h. Então, ela pediu que alguém descesse com ela para buscar o dinheiro.

Um rapaz foi até o carro, mas a mulher entrou no veículo, o qual o era conduzido por um homem. Ela havia dito que ele daria o dinheiro para ela na esquina, pois não podia entregar ali na frente, e foi embora. 

Antecedentes

Os responsáveis pelo salão descobriram que ela já deu golpe em outros salões e lojas.

No nome da golpista consta ação de que ela emitiu 5 cheques para pagamentos de uma pessoa nos valores totais de R$ 17,5 mil no começo de 2024, porém estes foram devolvidos sem o devido pagamento, sustados.

Em outro caso, ainda no ano passado, uma imobiliária entrou com ação de despejo após ela não pagar seis meses de aluguel cujo valor mensal era de R$ 1,5 mil. Com juros e multa o valor ultrapassava R$ 10 mil.

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