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Polícia

‘Crime encomendado’: Amiga não acredita em versão de campo-grandenses sobre morte de médica em MG

A médica foi morta por um rapaz e um adolescente de Campo Grande
Layane Costa -
Paula Sandri Frantz (Reprodução, Redes Sociais)

O assassinato da médica douradense Paula Sandri Frantz, de 33 anos, em Itajubá, Minas Gerais, é uma incógnita para os amigos. Isso porque uma amiga acredita que os suspeitos estão escondendo a verdadeira motivação, em sua visão, o crime teria sido encomendado.

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A médica oftalmologista foi morta na tarde da última segunda-feira (7), quando havia acabado de sair para o almoço da clínica onde trabalhava na cidade. Paula foi abordada por um rapaz, de 26 anos, e um adolescente, de 16 anos, que saíram de Campo Grande para cometer o assassinato. Ela foi atingida com seis tiros de pistola calibre 7,65 mm.

Para o Jornal Midiamax, a Polícia Civil de Minas Gerais informou que foi instaurado um inquérito para apurar as circunstâncias do homicídio. Contudo, as informações preliminares apresentadas pelos suspeitos revelam que tudo estaria ligado a um possível envolvendo a venda de um trator, um dos suspeitos, a médica e o seu pai.

Uma amiga de Paula alega que o crime foi possivelmente encomendado. “Esperamos que o caso seja desvendado o quanto antes e que justiça seja feita. Não sabemos o real motivo, mas claramente o crime foi encomendado. O que passa pela nossa cabeça é que esse assassino inventou essa história para não entregar o verdadeiro culpado”, disse a mulher ao site Terra do Mandu.

Contradições

Ao Jornal Midiamax, a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Prisional de ) informou que não há registro de custodiado que tenha passado pelo sistema prisional estadual com o nome do pai da médica.

O que contradiz a versão apresentada inicialmente pelo rapaz de 26 anos, que teria ficado preso junto ao pai de Paula em Campo Grande e, dessa forma, haviam tramado o golpe envolvendo a venda do trator.

Já o rapaz esteve preso na Unidade Penal Estadual em , onde recebeu, em julho do ano passado, a prisão domiciliar.

Em nota encaminhada ao Midiamax, a Polícia Mineira informou que o caso será investigado pela Delegacia Regional em Itajubá. Contudo, todo o procedimento está ocorrendo de forma sigilosa.

Confira a nota na íntegra:

A Polícia Civil de Minas Gerais informa que instaurou inquérito policial para apurar as circunstâncias do homicídio que vitimou uma médica oftalmologista no município de Itajubá.

Todas as diligências investigativas estão sendo adotadas pela equipe da Delegacia Regional em Itajubá, com o objetivo de esclarecer os fatos, identificar os autores do crime, bem como compreender a motivação e a dinâmica dos acontecimentos que culminaram na morte da vítima.

Em razão da natureza do caso e para preservar a eficácia das investigações, o procedimento corre sob sigilo, conforme previsto na legislação vigente.

Ressaltamos que nenhuma das informações até o momento veiculadas na imprensa ou em redes sociais foi oficialmente repassada pela Polícia Civil de Minas Gerais. As informações oficiais serão divulgadas exclusivamente por meio dos canais institucionais e assessoria de comunicação da PCMG, no tempo e forma adequados, sempre com o devido respeito aos familiares da vítima, que serão previamente informados acerca de qualquer desdobramento relevante.”

Diversas passagens

O rapaz de 26 anos possui diversas passagens pela polícia sul-mato-grossense, como por adulteração de sinal identificador de veículo, lesão corporal no contexto de , receptação, tráfico de drogas, resistência, desobediência, roubo, furto, porte ilegal de arma de fogo, apropriação indébita e por portar drogas para consumo.

Pagamento de R$ 20 mil

Segundo publicado pelo site Terra do Mandu, o adolescente informou aos policiais que receberia a quantia de R$ 20 mil pela execução da vítima. Além disso, confessou que foi ele mesmo quem realizou os disparos de pistola calibre 7,65 mm.

Monitoramento da vítima

A dupla havia ficado de ‘tocaia’, esperando Paula se aproximar da sua caminhonete, isso porque eles estavam monitorando-a e sabiam exatamente o horário em que ela sairia para o almoço.

O adolescente conta que a médica abriu a porta da S10, o comparsa aproximou-se o Peugeot dela e ele mesmo desceu do banco traseiro e realizou os disparos contra ela. Ao todo, foram seis disparos de pistola calibre 7,65 mm.

Motivação do crime seria um suposto golpe

Já o rapaz explicou que o motivo seria uma negociação fraudulenta envolvendo a venda de um trator no valor de R$ 300 mil por um aplicativo de vendas na internet.

O negócio teria sido articulado em 2022, enquanto o rapaz e o pai da médica, conhecido como ‘Alemão’, estavam presos juntos em Campo Grande.

Alemão teria repassado os dados de sua filha, que sabia de toda a transação. Ela ficaria com parte do valor, mas não cumpriu o acordo, ficando com todo o dinheiro da venda do trator.

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