Nelson Gustavo Amarilla Elizeche, o ‘Nortenho’, de 39 anos, preso preventivamente na Operação Blacklist, deflagrada pela PF (Polícia Federal), em Ponta Porã, a 315 quilômetros de Campo Grande, ostentava fuzis nas redes sociais.
O chefão do PCC (Primeiro Comando da Capital) ostentava nas redes sociais vários fuzis. Em um vídeo gravado por ‘Nortenho’ com ‘Piolho’, a dupla aparece descrevendo armamento de guerra em posse da facção. “15 (quinze) fuzil 7.62 x 51 (sete meia dois por cinquenta e um) uma .30 (ponto trinta) e uma .50 (ponto cinquenta) entendeu? E munição variada. Tanto de 7.62 x 51 (sete meia dois por cinquenta e um), tanto de AK-47 (ak quarenta e sete) só não veio munição de 50 (cinquenta)”, diz na gravação.
‘Nortenho’ também tinha esquemas com policiais militares e penais como parte da rotina na fronteira com o Paraguai. Detalhes da investigação sobre a atuação de seu núcleo da facção constam na decisão judicial que manteve presos brasileiros ligados a ele e tidos como lideranças da facção, segundo o Metrópoles.
O chefão do PCC foi preso no Paraná quando passeava com um veículo avaliado em mais de R$ 1 milhão. As investigações comprovaram que uma organização criminosa adquiria drogas e armas no Paraguai, internacionalizava os ilícitos em Mato Grosso do Sul e os direcionava para São Paulo. Em um segundo momento, parte da droga era encaminhada ao continente europeu.
Operação Blacklist
Segundo a PF, a operação Blacklist é um desdobramento da Operação Licantropia, deflagada em maio de 2023, que descobriu um esquema de utilização de mulheres jovens como “mulas” para o tráfico internacional de cocaína.
O foco da operação está na liderança da organização criminosa que atua na fronteira com Pedro Juan Caballero. Em Ponta Porã, foram apreendidas quatro armas, três veículos e uma impressora 3D que estaria sendo usada para a fabricação de acessórios e peças de armas de fogo. Já em Dourados, foram duas armas apreendidas.
Além disso, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Campo Grande, São Paulo e Ribeirão Preto. Na Capital paulista, os policiais federais apreenderam munições.
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