Com o objetivo de combater o crime organizado, com forte influências do PCC (Primeiro Comando da Capital), agentes do Brasil, por meio da Polícia Federal e também da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas), do Paraguai, iniciam a primeira operação conjunta de 2025.
Durante 10 dias, serão realizadas incursões utilizando helicópteros da Força Aérea Paraguaia e da Polícia Federal Brasileira no âmbito da operação Nova Aliança, que está em sua 48ª edição.
O principal alvo é o desmantelamento da logística da droga e erradicar o maior número possível de plantações de maconha. Segundo a Senad, o cultivo da maconha gera enormes lucros para as estruturas criminosas existentes no Brasil e no Paraguai.
Em 2024, foram realizadas seis operações conjuntas “Nova Aliança”. Desde agosto de 2023, por meio dessas ações, quase 5 mil toneladas de maconha foram retiradas de circulação.
Isso, segundo os organizadores da ação, resultou na identificação e destruição de mais de 1.600 hectares de cultivos de cannabis. “É uma área 14 vezes maior que o tamanho da cidade de Assunção”, diz uma nota emitida pela agência policial paraguaia.
Ainda de acordo com a Senad, a operação também quer desencorajar o cultivo de maconha em florestas protegidas e reservas naturais.
“As estruturas criminosas geralmente destroem grandes áreas de floresta para estabelecer plantações de maconha. Nesse sentido, é importante perceber que além da atividade, que em si é criminosa, de produção de drogas, ela também ameaça o meio ambiente”, explica a Senad.
