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Polícia

‘Não podia chorar’: Pai se aproveitou de traqueostomia para estuprar bebê em MS

Pai estuprou a filha durante ato sexual com a mãe e disse que ela 'não emitia sons'
Thatiana Melo -
(Ilustrativa)

O pai de 28 anos da bebê de 1 ano e 9 meses, que morreu após ser estuprada, em uma cidade de , disse em depoimento que manteve relações sexuais com a ex ao estuprar a filha. A bebê estava com traqueostomia, o que a impedia de fazer sons e, inclusive, chorar, segundo o próprio pai disse em depoimento.

Antes dos abusos, a menina havia sido internada em um hospital de , onde os médicos relataram que ela estava com , piolhos e .

O Jornal Midiamax não revelará a cidade onde aconteceu o crime, nem nomes, para preservar a vítima, seguindo as diretrizes do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

No depoimento ao qual o Midiamax teve acesso, o rapaz disse na delegacia que na noite do crime estava na casa de sua prima, com sua ex-mulher e seus dois filhos, quando foram dormir em um colchão no chão da sala. Ainda segundo o relato, o rapaz manteve relação sexual com sua ex-mulher no colchão onde estava deitada a bebê.

E foi neste momento que o rapaz estuprou a filha, sem que a mulher percebesse, já que a criança não emitia som por devido a traqueostomia.

‘Sua filha está morrendo’

No dia seguinte, ele disse que a filha ‘estava bem’ e que inclusive brincou com o irmão. Ele saiu para trabalhar e quando estava no serviço foi avisado pela assistente social que a bebê estava morrendo no hospital.

Quando chegou ao hospital foi abordado pelos policiais e acabou confessando o crime.

Para os policiais, o estuprador alegou que cometeu o crime porque ‘já havia sido abusado quando criança pelo primo’. Ele disse que ‘não resistiu’ e abusou da sua filha, que acabou morrendo com a violência sofrida, após ser socorrida, no hospital.

Ele disse ‘estar arrependido’ e pediu por tratamento médico e psicológico.

Tratamento de traqueostomia

Em nota, o hospital que prestou atendimento à bebê informou que a menina havia feito uma traqueostomia devido ao seu histórico de dificuldade respiratória, convulsões e choque. Ela foi internada no dia 28 de junho com infecção devido ao procedimento.

Quando deu entrada na unidade, foi constatado pelos médicos que a bebê estava com larvas, piolhos e pneumonia. Durante o período em que ficou hospitalizada para tratar a infecção, ela permaneceu estável e respirando bem.

Já no último dia 30, conforme o hospital, foi feita uma cirurgia para a remoção das larvas e troca da cânula da traqueostomia devido ao estreitamento na traqueia.

Além disso, durante a internação da bebê foi observada uma situação de vulnerabilidade pela equipe.

Confira a nota na íntegra:

“A paciente foi internada em 28/06/2025 com infecção na traqueostomia, larvas, piolhos e pneumonia. Já usava traqueostomia e tinha histórico de dificuldade respiratória, convulsões e choque.

Durante a internação, ficou estável, respirando bem, comendo normalmente e sem febre após o início do tratamento. No dia 30/06/2025, passou por uma cirurgia para retirar as larvas e trocar a cânula da traqueostomia por causa de um estreitamento na traqueia.”

Estupro

Segundo o registro policial, a PM (Polícia Militar) foi acionada para ir até o hospital da cidade com a informação de que havia uma criança sem vida em decorrência de ato violento e que o suspeito estaria na unidade.

Assim, os policiais foram até o hospital e receberam a informação de que o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) encaminhou a bebê e a mãe até a unidade. Além disso, os socorristas tentaram reanimar a bebê, mas ela não resistiu.

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