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Polícia

Bebê morre após passar por três unidades de saúde em Amambai

Bebê começou a passar mal na manhã da última segunda-feira (13)
Diego Alves -
Hospital de Amambai onde o bebê faleceu (reprodução)

Família de Emanuel Tobias Marques, de quatro meses, procurou a delegacia após o bebê falecer depois de passar por três unidades de saúde diferentes em , cidade a 351 quilômetros de , nesta terça-feira (14).

Conforme o registro policial, na manhã da última segunda-feira (13), o pai levou o menino que estava com febre e náuseas, à Unidade Básica de Saúde da Vila Guape, onde a médica receitou bromoprida, dipirona sódica e provance mini, em um suposto quadro de virose.

Durante a tarde do mesmo dia, como o bebê não melhorou, foi levado ao Posto Central da cidade, onde Emanuel foi atendido por uma pediatra. Lá foi receitado amoxilina, dipirona gota e floax, devido a uma avaliação de inflamação na garganta.

Consta no boletim de ocorrência que na manhã do dia 13, Emanuel foi medicado seguindo o receituário da Unidade Básica de Saúde e, no período da tarde, medicado conforme receita do Posto Central, exceto o dipirona, pois a criança sempre tomava paracetamol quando tinha febre.

Posteriormente, na madrugada do dia 14, por volta das 4h20, o bebê teve febre de 38°C e o pai decidiu levá-lo ao Hospital Regional de Amambai. Ele foi atendido pelo médico e por um técnico de . No hospital foi feita uma compressa fria com água e álcool para diminuir a febre. O médico perguntou à família como Emanuel estava e os pais disseram que ele continuava com febre, náuseas e tinha vomitado.

O médico indagou se a criança já havia tomado dipirona. O pai respondeu que não, somente paracetamol. Conforme o prontuário apresentado na delegacia, foi então dado paracetamol às 5h15, e, após 30 minutos, por volta das 5h44, aplicado dipirona via intramuscular.

Por volta das 6h20, o bebê apresentou 37,6°C de febre e recebeu alta. Porém, duas horas depois, Emanuel apresentou aspecto cianótico e hipotermia. A família retornou com ele às 9h ao hospital, onde chegou com 34°C de temperatura corporal. Foi atendido pelos médicos que iniciaram procedimentos como aquecimento do corpo com manta térmica.

35 minutos após entrada na unidade hospitalar, o bebê sofreu parada cardiorrespiratória. Foi feita aplicação de adrenalina e iniciada a intubação, porém, os médicos registraram o óbito do menino às 10h.

À Polícia Civil, a família manifestou-se por um novo laudo médico (anato patológico, exame de sangue e DNA) para comprovar a causa da morte, além do pedido para que este processo seja feito em outro laboratório da cidade. O caso foi registrado como .

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