Autora que tentou matar travesti queimada está envolvida na morte de caminhoneiro em motel há 12 dias

Caso aconteceu em motel no Taveirópolis no último dia 8, porém não há confirmação de que as agressões da travesti resultaram na morte do caminhoneiro. Caso segue em investigação

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Travesti está envolvida nos dois casos, que seguem em investigação. (Nathalia Alcântara, Madu Livramento, Midiamax)

Uma das travestis acusada de tentar matar outra queimada durante discussão na madrugada de domingo (19) está envolvida também no caso em que o caminheiro Jeferson Pontes Barbosa, de 32 anos, morreu em um motel na Vila Taveirópolis, em Campo Grande.

A morte de Jeferson aconteceu no último dia 8, há 12 dias. Ele foi agredido pela travesti após discordância por conta de valores de programa sexual, porém a polícia acredita que a morte tenha sido natural, e não decorrente das agressões. O caso ainda está em investigação.

O delegado Sam Aranha, que investiga a morte de Jeferson, explicou ao Jornal Midiamax que ainda não chegaram os laudos que comprovem a real causa da morte da vítima. Por enquanto, o caso segue em investigação como morte a esclarecer.

(Madu Livramento, Midiamax)

“A lesão causada na vítima não seria suficiente para causar o óbito, então a suspeita inicial seria uma parada cardiorrespiratória. A gente não sabe se por questões naturais ou provocada pelo consumo de drogas, uma suposta overdose”, explicou o delegado, no dia do crime.

Naquele dia, foi o próprio caminhoneiro que, por volta das 13h, acionou a PM (Polícia Militar) através do 190. Mas, logo que a equipe chegou ao motel, ele não resistiu e foi a óbito.

Briga após limite de Pix excedido

Conforme o delegado Sam Suzumura, a vítima havia combinado o programa sexual com uma travesti e um garoto de programa. Por volta das 6 horas da manhã, chegou ao motel acompanhada da travesti, e, na sequência, chegou o terceiro envolvido, o garoto de programa.

Com isso, eles usaram drogas dentro do quarto e, ao final, a vítima teria pagado o motel e também a travesti. Mas, seu limite de Pix acabou sendo excedido e ele não conseguiu efetuar o pagamento do garoto de programa, momento em que as discussões iniciaram.

Após os levantamentos da polícia e perícia no motel, a travesti e o garoto de programa foram encaminhados para prestar esclarecimentos na delegacia.

Casa onde vítima foi incendiada. (Nathalia Alcântara, Midiamax)

Travesti teve 90% do corpo queimado

Já no caso ocorrido neste fim de semana, uma travesti teve a casa e o corpo incendiados após discussão em uma boate. Outras duas travestis foram presas.

Segundo a polícia, todas trabalham realizando programas e na boate tiveram uma discussão sobre os programas realizados, o que resultou na expulsão das autoras do local em virtude da confusão criada.

Irritadas, as duas foram até um posto de combustível, compraram gasolina e seguiram até a casa da vítima. Chamaram pela vítima, que ao chegar no portão foi atingida pelo combustível e logo pelas chamas.

Amigos e familiares da vítima foram até a delegacia e informaram a localização das autoras, que acabaram presas com o auxílio de investigadores da DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa).

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