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Polícia

Associação dos Oficiais Militares de MS repudia falas de Zeca do PT sobre atuação do Choque em bloqueio do MST

As declarações em questão foram proferidas durante sessão na Alems, nesta terça-feira
Jennifer Ribeiro -
mst
Trânsito interditado nas duas vias (Fala Povo Midiamax)

A AOFMS (Associação dos Oficiais Militares Estaduais de Mato Grosso do Sul), entidade que representa oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar em todo o estado, publicou uma nota de repúdio contra a moção apresentada pelo deputado Zeca do PT à atuação do Batalhão do Choque no bloqueio do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), na MS-379, em .

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As declarações em questão foram proferidas durante sessão na (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), nesta terça-feira (29). Na ocasião, o parlamentar referiu-se à PM como “a droga de Polícia Militar”.

Em nota, a AOFMS condenou a fala, afirmando que a “expressão extrapola os limites da crítica política e invade o terreno da ofensa gratuita, ferindo não apenas a dignidade institucional da corporação, mas também a honra de cada homem e mulher que, diuturnamente, arriscam suas vidas para garantir a segurança e a ordem social em nosso Estado”.

Pontuaram ainda que “não se pode tolerar, em pleno Estado Democrático de Direito, que um representante do povo utilize da tribuna parlamentar para promover o descrédito das instituições de segurança pública, especialmente em um momento em que a sociedade clama por valorização e respeito àqueles que a defendem com coragem e sacrifício”.

Por fim, a Associação repudiou a conduta do deputado Zeca do PT, afirmando esperar que “o mesmo reflita sobre a gravidade de suas palavras e retrate-se publicamente, em respeito à história centenária e ao valor humano dos integrantes da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul”.

Entenda

O deputado João Henrique Catan (PL) apresentou em sessão na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) nesta terça-feira (29) uma moção de aplausos pela atuação do Batalhão de Choque no bloqueio do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) na MS-379, em Dourados.

Durante o pequeno expediente, Catan se referiu à moção de aplauso em homenagem à Polícia Militar. Depois, o deputado Zeca do PT apresentou moção de repúdio à atuação do Choque. “[…] lutando por um pedaço de terra que produz um alimento que o não produz, nesse estado selvagem, e infelizmente virou caso de polícia”, disse.

Por sua vez, o deputado Coronel Davi (PL) também apresentou moção de repúdio, mas sobre a ação do MST na área. Ele alegou que o bloqueio afetava o direito de ir e vir e foi apoiado pelos deputados Catan e Neno Razuk (PL).

A fala foi rebatida pelos petistas Zeca e Gleice Jane, que defenderam as demandas do MST. A partir de então iniciou-se uma discussão, onde os deputados pediam ‘pela ordem’. Assim, acabou suspensa por 3 minutos pelo deputado Renato Câmara (MDB), que presidia a sessão.

Bloqueio do MST

Os policiais usaram bombas de efeito moral e máquinas e conseguiram expulsar o grupo que estava na parte interna do imóvel que pertence à JBS.

O clima ficou tenso e as negociações tiveram que ser intermediadas pelo MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário) e Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).

O secretário da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), Antonio Carlos Videira, explicou que a atuação das equipes no local ocorreu mediante a saída voluntária.

“Não tinha mandado de reintegração de posse, porque não precisa, eles entraram ontem e a gente tirou durante o período de flagrante. Mediante a mediação de saída voluntária”, disse.

‘Produção de alimentos’

Maquinário da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) também esteve presente para a retirada dos barracos que haviam sido montados no local.

Em nota publicada nas redes sociais, o MST-MS (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) afirma que a invasão é uma reivindicação pela destinação da área para a produção de alimentos.

“Na manhã deste sábado (26), cerca de 300 trabalhadores rurais ocuparam o latifúndio no município de Dourados, próximo ao Distrito de Panambi, reivindicando a destinação da área para a produção de alimentos saudáveis, livres de agrotóxicos. O acampamento Esperança, em si, já é produtivo, pedagógico e formativo, havendo produção de viveiros, visando, com maestria, a Agroecologia”, diz trecho da nota.

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