Leandro Gonçalves dos Santos, de 33 anos, foi condenado a 12 anos e um mês de prisão, por matar o amante da sua esposa em 2021, no Bairro Aero Rancho, em Campo Grande. Advilson Silva de Souza foi executado com seis disparos.
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Na época, uma câmera de segurança flagrou o crime, sendo possível ver o momento em que a vítima estava em uma bicicleta. O autor corre em sua direção e realiza os disparos. Advilson foi atingido no pescoço, na cabeça e no ombro.
Sentado no banco dos réus nesta sexta-feira (15), Leandro afirmou que o crime foi motivado após descobrir a traição. “Quando eu descobri a traição, ele foi até em frente da minha casa e ficou me ameaçando, dizia que ia me matar”, afirmou o acusado.
O réu e a vítima eram amigos desde a infância e moravam no mesmo bairro, mas, devido à traição, Leandro teria vendido sua casa e se mudado para outra região. Conforme o acusado, ele teria comprado a arma cinco dias antes do crime, para se ‘prevenir’. “Quando eu vendi minha casa, ele disse que ia me matar, foi duas, três vezes em frente ao meu serviço armado”, contou.
Preso desde 2024, ou seja, dois anos após cometer o crime. Leandro foi condenado na 2ª Vara do Tribunal do Júri, presidiada pelo juiz Aluizio Pereira dos Santos.
Por maioria dos votos revelados, o Conselho de Sentença o condenou no crime de homicídio qualificado pelo recurso que dificultou a defesa da vítima. Em regime fechado, a sua pena foi de 12 anos e 1 mês de prisão, além da indenização mínima aos familiares da vítima a título de dano moral, no valor de R$ 10 mil.

‘Eu decidi: minha vida ou a dele’
Na manhã desta sexta-feira (15), Leandro sentou-se no banco do réu, acusado de assassinar Advilson com seis disparos, no dia 23 de setembro de 2021. Uma câmera de segurança flagrou o crime, sendo possível ver o momento em que Advilson estava na bicicleta, o autor corre em sua direção e dispara. A vítima foi atingida no pescoço, na cabeça e no ombro.
Conforme relatos do investigador responsável pelo caso, Edvaldo Quevedo da Fonseca, durante as investigações, o réu negou ser autor do crime. “Na delegacia, o Leandro disse que nunca fez uso de motocicleta ou carro”. No entanto, os policiais conseguiram localizar um registro de 2014, em que o acusado estava pilotando uma motocicleta.
Outro fator decisivo para relacionar Leandro com o crime foi o depoimento de um homem, conhecido como ‘Pajé’, que seria colega do réu e da vítima. Segundo esse homem, o acusado teria oferecido o seu veículo e uma arma para que ‘Pajé’ matasse Advilson.
Diferentemente do depoimento na delegacia e em juízo, durante o julgamento, Leandro confessou ter matado Advilson. “No dia do crime, ele passou mais um rapaz e disse que iria me matar. Aí, eu decidi, ou minha vida, ou a dele”, relembrou o réu.
Leandro foi preso em 2024, dois anos após cometer o crime. O acusado estava com um mandado expedido e foi preso no Jardim São Conrado, por policiais, quando saía de uma igreja, acompanhado de sua esposa.
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