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Polícia

Após barrar imprensa, delegacia recua e permite entrada de jornalistas na Deam

Imprensa foi barrada logo depois de manifestações por morte de Vanessa Ricarte
Thatiana Melo -
Grupo apontará medidas necessárias para melhorar atendimento em órgão. (Foto: Arquivo/Midiamax)

Após a imprensa ser barrada na manhã desta terça-feira (18), na (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), a delegacia recuou e permitiu a entrada de jornalistas no local. A imprensa foi barrada logo depois de manifestações devido à morte de Vanessa Ricarte, de 42 anos.

Informações são de que não havia ‘novo protocolo’ e o que ocorreu foi desencontro de informações. Após pouco mais de 2 horas, a entrada da imprensa foi liberada. No começo da manhã, a equipe do Jornal Midiamax junto de outras equipes de outros jornais foram barradas na entrada da delegacia, sendo informadas que só a delegada iria poder dar a autorização para a entrada dos jornalistas na Deam. 

Nesta segunda-feira (17), o Midiamax publicou matéria sobre a delegada que fez o atendimento a Vanessa horas antes, na madrugada do dia 12 deste mês, da jornalista ser assassinada com três facadas pelo ex-noivo, Caio Nascimento, que teve a prisão preventiva decretada. 

A delegada que atendeu a jornalista Vanessa, e registrou o boletim de ocorrência em que a vítima denuncia o ex-noivo, é Riccelly Maria Albuquerque Donhas, que passou no último concurso da Polícia Civil, em , e está em estágio probatório.

A suposta inexperiência da delegada é apontada pelos próprios colegas de profissão como um dos fatores determinantes para que Vanessa classificasse, em áudio enviado para uma amiga, que foi tratada de maneira ‘fria e seca’ na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), horas antes de ser assassinada pelo seu ex-noivo.

‘Rejeitado’ escolta

Em entrevista coletiva, a delegada titular da Deam, Eliane Benicasa, disse para toda imprensa campo-grandense que teria oferecido escolta, mas a jornalista teria ‘rejeitado’. Vários jornais de compraram a versão policial.

Os relatos de Vanessa apontam descaso e erros grosseiros no atendimento que ela recebeu quando procurou ajuda na Casa da Mulher Brasileira. Como em muitos casos de feminicídio em Mato Grosso do Sul, a ajuda não chegou a tempo.

A jornalista detalhou para uma amiga pouco antes de ser assassinada que esperava ‘chegar com a polícia’ para tirar o assassino da casa dela. Não conseguiu.

Sem escolta, Vanessa foi morta com três facadas pelo agressor, que já tinha longo histórico de ocorrências por .

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