A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, por meio do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), cumpriu mandados na manhã desta quarta-feira (14), em ação da deflagração da 2ª fase da operação “Adolescência Segura”. A primeira fase foi deflagrada em abril deste ano.
A ação, que ocorre simultaneamente em seis estados, visa desarticular uma célula criminosa digital voltada à cooptação e prática de violência entre adolescentes em ambiente virtual. Em Mato Grosso do Sul, foi cumprido um mandado de internação provisória contra um adolescente identificado como integrante de uma organização criminosa.
A operação tem como foco o combate a crimes digitais graves cometidos por adolescentes contra outros adolescentes, utilizando plataformas virtuais para a prática de atos como violência simbólica, incentivo à automutilação, estupro virtual e crimes de ódio.
No total, foram cumpridos cinco mandados de internação provisória e um mandado de busca e apreensão, todos expedidos pela Vara da Infância e Juventude do Rio de Janeiro.
Coordenada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, a operação contou com o apoio técnico do Ciberlab (Laboratório de Operações Cibernéticas), além da participação das Polícias Civis de Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Os alvos são adolescentes identificados como líderes e membros ativos de uma organização criminosa, que vinha sendo monitorada desde a primeira fase da operação, realizada em 15 de abril.
Primeira fase
Um adolescente de 14 anos, morador de Campo Grande, foi um dos alvos da operação contra um grupo criminoso que utilizava plataformas criptografadas, em abril deste ano. Ele usava dispositivos como Discord e Telegram, além de redes sociais, para atrair adolescentes para desafios de automutilação coletiva, crueldade contra animais, incitação ao ódio e até sugestões de ataques violentos.
Em Campo Grande, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, no dia 15 de abril, pelo Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado). Conforme informações, o adolescente fazia as conexões dos desafios lançados em plataformas e redes sociais.
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