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Polícia

Acusada pelo assassinato de moradora de rua ainda não tem data para ir a júri popular na Capital

O crime ocorreu no dia 25 de junho de 2024
Layane Costa -
O crime ocorreu em junho do ano passado. (Reprodução, processo)

Ainda não há data marcada para o julgamento da Márcia Silva Evaristo, de 49 anos, acusada pelo assassinato de Gisele Leal da Silva Oliveira. A vítima foi morta com diversos golpes de faca, no dia 25 de junho do ano passado, no Bairro Guanandi.

Conforme a denúncia do MPMS (Ministério Público de ), Márcia teria assassinado Gisele por motivo torpe. Isso porque a acusada estava na casa do namorado, ingerindo bebida alcoólica e, em determinado momento, ele saiu para comprar bebidas e se encontrou com a vítima — a qual teria solicitado latinhas para doação —, tendo ambos voltado juntos para a casa do homem.

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Assim, no imóvel, encontraram Márcia, que ficou indignada com o fato de Gisele estar junto do seu namorado. Desse modo, a autora começou a agredir a vítima, desferindo golpes de faca.

O processo ainda se encontra em fase de instrução, após um ano do crime. No mês de abril, ocorreu a primeira audiência de instrução e julgamento na 1ª Vara do Tribunal do Júri.

Durante a audiência, ocorreu contradição — onde a faca utilizada no crime teria sido encontrada. Diante disso, o juiz de direito Carlos Alberto Garcete solicitou que fosse encaminhado um ofício à autoridade policial para esclarecimentos dos fatos.

Na terça-feira (24), a Polícia Civil respondeu ao ofício prestando esclarecimento sobre as contradições apresentadas. Por fim, o processo segue ainda sem data de julgamento.

A faca utilizada no crime. (Reprodução, processo)

‘Houve agressões recíprocas’, diz advogado

No ano passado, o Jornal Midiamax havia conversado com a defesa de Márcia, que na época disse que as agressões haviam sido recíprocas.

“A vítima saiu e voltou com uma barra de ferro, e discutiram, houve agressões recíprocas, iniciadas pela vítima, e infelizmente a fatalidade ocorreu”, explicou o Selmen Dalloud na época.

‘Ela já estava brava’, diz vizinha

Ainda, um dia após o crime, uma vizinha disse ao Jornal Midiamax que Márcia já “estava brava” antes de cometer o crime.

A moradora não quis se identificar, mas revelou que a briga entre o casal teria começado cedo. “Ela já estava brava com o marido desde as 20h. Começou cedo isso aqui”, falou. Outro morador, com medo, disse que não viu nada.

Desconfiada de traição

Segundo o namorado da autora, ele estava em casa — uma vila de quitinetes — tomando cerveja com a companheira de 48 anos. Depois da meia-noite, a autora resolveu ir embora e o homem saiu para comprar mais cerveja.

No meio do caminho, ele encontrou a mulher em situação de rua que era conhecida na região. A vítima teria perguntado se ele tinha latinhas para reciclagem e o homem respondeu que sim. Assim, ele disse que a vítima podia ir até sua casa para buscar.

Ao chegarem à residência, os dois foram surpreendidos pela namorada do homem, que voltou para o local e ficou à espera dele. Assim, quando a mulher viu a vítima, foi para cima dela com uma faca. Em seguida, as duas mulheres acabaram no meio da rua. A mulher em situação de rua foi assassinada com facadas no rosto. A autora fugiu e não foi encontrada.

O crime ocorreu na noite do dia 25 de junho do ano passado. (Foto: Nathalia Alcântara, Arquivo, Midiamax)

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