Troca de mensagens em celular de comerciante preso com arma revela suposto esquema de agiotagem

Comerciante foi preso no Jardim Centenário em operação contra tráfico de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa e lavagem de dinheiro

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(Divulgação Dracco)

Uma troca de mensagens no aparelho celular de um comerciante, de 60 anos, preso com armas durante a Operação Guatambu II, no Jardim Centenário, em Campo Grande, revela um suposto esquema de agiotagem. 

O comerciante foi preso na manhã desta quinta-feira (16) após um mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça de Birigui (SP) que investiga tráfico de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa e lavagem de dinheiro, no âmbito da operação. 

Inicialmente, ao ser questionado sobre ilícito na residência, o comerciante não informou sobre arma. Entretanto, os policiais realizaram buscas e encontraram uma pistola Taurus, de calibre 9 x 19 mm (milímetros), que estava na cama do quarto da neta dele.

Questionado, o comerciante alegou que a arma pertencia a um amigo, segundo boletim de ocorrência. Durante as buscas, os policiais viram uma troca de mensagens no celular do homem que indicam suspeita de crime de agiotagem, por isso, o aparelho foi apreendido.

O comerciante, preso por posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, foi encaminhado a sede do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), que deflagra a operação. 

Operação Guatambu II

A operação, deflagrada pelo Dracco, da Polícia Civil, conta com apoio operacional do Deinter 10 (Departamento de Investigações sobre Crime Organizado), sob a coordenação da Deic (Divisão Especializada de Investigações Criminais) de Araçatuba, em São Paulo. 

Durante a operação nesta quinta-feira (16), uma oficina mecânica, em Campo Grande, onde a quadrilha fabricava fundo falso para o transporte de drogas entre os estados, foi descoberta. Também foi apreendida uma tonelada de cocaína, além de diversos automóveis e documentos.

Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em Campo Grande, Anastácio, Aquidauana, Birigui, em São Paulo e Fortaleza, no Ceará, com o objetivo de desarticular o grupo de fornecedores de drogas, vindas do Paraguai e da Bolívia.

Equipes do DPE (Departamento de Polícia Especializada), através do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco e Resgate a Assaltos e Sequestro), da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcótrafico) e da Defurv (Delegacia Especializada de Repressão aos crimes de Furtos e Roubos de Veículos) também deram suporte a operação.

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