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Polícia

Três que sequestraram bancários em Campo Grande são condenados a oito anos de prisão cada

O gerente foi obrigado a gravar um vídeo dizendo que estava autorizando a entrega de um cartão
Diego Alves -
Ilustrativa (Henrique Arakaki, Midiamax)

Jhonatan Kelvin da Cunha de Souza, Moisés dos Santos Parras Barreto Lima e Caio Fabio Santos Felipe foram condenados a oito anos de prisão cada, pelo e extorsão de bancários em . Caso ocorreu em outubro do ano passado, em Campo Grande. O casal foi feito refém quando o funcionário de uma agência bancária da Avenida Júlio de Castilho foi até a casa da namorada.

Quando chegou à residência, ele foi surpreendido pelos bandidos que exigiram dele o cartão para que pudessem fazer transações bancárias. O cartão seria levado para Paraíba para fazer transferências de contas bancárias de pessoas mortas.

O gerente foi obrigado a gravar um vídeo dizendo que estava autorizando a entrega do cartão e que não estava sendo ameaçado. Depois Caio, conhecido como ‘El Tanque’, foi para o aeroporto onde embarcaria rumo a Paraíba. O comparsa ficou mantendo as vítimas em cárcere na residência até que o comparsa voltasse, em uma de ida e volta no mesmo dia. Os autores não conseguiram fazer nenhuma movimentação bancária com o cartão das vítimas.

‘El Tanque’

‘El Tanque’ contou em depoimento de que foi ameaçado para que cometesse o crime. Ele disse que abriu uma conta na agência bancária há 30 dias, e que cerca de três dias depois recebeu uma ligação via WhatsApp de um número desconhecido, de um homem que se apresentou sendo morador da Paraíba. O questionou se seria ‘El Tanque’ e ele respondeu que sim e então lhe fez a proposta.

À polícia, o homem contou que se negou, momento em que o desconhecido desligou o telefone e passou a mandar mensagens ameaçadoras, incluindo fotos da esposa, mãe e filho do autor. Disse ainda que por ter perdido totalmente a sua segurança aceitou fazer em um ‘ato de desespero’.

Ele explicou que ao sair de uma tabacaria com a esposa, e entrando em um carro de aplicativo, foi abordado por um indivíduo que lhe entregou um simulacro e um aparelho celular antigo. Em seguida, recebeu uma ligação do homem dizendo que havia descoberto o endereço do gerente do banco e lhe enviaria por mensagem. Disse ainda que era para ele encontrar um comparsa para ajuda-lo e por isso chamou o ‘Gordinho’. O criminoso receberia R$ 10 mil pelo serviço.

Pela madrugada, cerca de 4h pegou carona com um amigo que é motorista de aplicativo que deixou a dupla em frente a uma casa. Lá eles ficaram aguardando movimentação até as 6h, quando notaram que o carro saia da garagem. Eles então fizeram a abordagem e perceberam que era uma mulher.

A vítima se identificou como esposa do gerente do banco e eles a mandaram ligar e pedir para que ele fosse até o local, inventando uma história. Ao chegar no local foi rendido também e questionado sobre o cartão de acesso.

Após levá-lo até a agência e pegar o cartão, disse que deixou o casal com o comparsa na casa e foi para o aeroporto para levar o cartão até Paraíba, porém só tinha passagem para as 18h40. Ele então foi para a casa e ficou aguardando, quando acabou preso na própria residência.

Já o comparsa, contou para a polícia que mora na rua e que conheceu o comparsa há 3 meses. O colega teria perguntado se ele queria ganhar dinheiro e diante da resposta afirmativa, contou que envolveria o gerente de um banco.

Segundo o relato dele à polícia, o comparsa teria dito que o gerente sabia da situação, e que seria uma espécie de .

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