Três anos após morte de mulher com faca cravada na cabeça no Taquaral Bosque, dupla vai a júri

Vânia do Nascimento Golombieski foi assassinada há quase três anos após desavenças com os acusados

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Vânia foi encontrada morta no dia 21 de abril de 2021. (Foto: Marcos Ermínio, Midiamax)

Prestes a completar três anos da morte de Vânia do Nascimento Golombieski, no Taquaral Bosque, Diego da Costa dos Santos, de 26 anos, e João Paulo Magalhães Ramos, de 23, acusados pelo crime, vão a júri popular em Campo Grande. 

No dia 21 de abril de 2021, Vânia foi encontrada morta deitada sobre uma cama com uma faca cravada na cabeça. 

A dupla está presa desde o ano passado. Diego foi pronunciado, mas sua defesa recorreu alegando “ausência de indícios de autoria”, pedindo que o mesmo não fosse a julgamento. Entretanto, o juiz Aluizio Pereira dos Santos não acatou o pedido e manteve a pronúncia para que o réu seja julgado.

Já o acusado João Paulo não declarou se pretendia ou não recorrer da sentença. Por isso, também terá mantido o julgamento. A data ainda não foi marcada pelo Poder Judiciário.

Relembre o crime

Vânia foi morta por volta das 4 horas da madrugada do dia 21 de abril de 2021, na Rua Getulina, no Taquaral Bosque, em Campo Grande. Conforme denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), João Paulo se desentendeu com Vânia devido à venda e divisão de materiais recicláveis que haviam coletado juntos.

Quanto a Diego, o mesmo tinha desavenças com a vítima por esfaquear o marido dela 20 dias antes, deixando-o paraplégico. Por isso, toda vez que a mulher passava por Diego na rua, ela o ofendia verbalmente.

A denúncia aponta que a dupla matou Vânia por motivo torpe, pois praticou o crime por vingança, sendo que João Paulo queria se vingar da desavença ocorrida pelos materiais recicláveis, enquanto Diego por ser ofendido toda vez que encontrava ela na rua.

Além da atacarem a vítima com faca, eles agrediram ela com golpes na região da cabeça, causando-lhe TCE (Traumatismo Cranioencefálico), usando meio cruel para matá-la. Por utilizar recurso que dificultou defesa da vítima, a dupla é acusada de homicídio qualificado.

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