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Polícia

Tenente-coronel da PM é inocentado por peculato após usar viatura descaracterizada em MS

Viatura teria sido usada para fins particulares
Thatiana Melo -
(Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax) - Ilustrativa

O tenente-coronel José Roberto Nobres de Souza foi inocentado do crime de peculato após denúncia de uso indevido de viaturas da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) para fins particulares. A absolvição ocorreu após audiência de julgamento, na Auditoria Militar.

A publicação da decisão ocorreu na terça-feira (14), assim, o tenente-coronel acabou absolvido por não existirem provas suficientes para a condenação. O Ministério Público Militar em sua denúncia alegava que o tenente-coronel teria cometido o crime entre 2020 e 2021, quando estava no 8º Batalhão da Polícia Militar. 

“Ocorre que, desde então, o denunciado José Roberto passou a utilizar-se da viatura, para fins pessoais e realizava o abastecimento com o cartão da rede Taurus ou, ainda, determinava a um subordinado que realizasse o abastecimento, portanto, desviava combustível fornecido pelo Estado para as viaturas em serviço utilizava para fins particulares, em proveito próprio”, dizia a denúncia. 

Consta ainda que, quando usava a viatura, havia registros de diversas multas por excesso de velocidade nas rodovias do Estado. Assim, para conseguir o cancelamento das multas junto à PRF (Polícia Rodoviária Federal), subscreveu um ofício ao superintendente solicitando o cancelamento de 9 autuações, sob a justificativa de que a viatura estava empenhada na Operação Hórus, que combate crimes transfronteiriços ‘contribuindo assim com grandes apreensões em nossa região’.

Outros processos

O tenente-coronel também está sob investigação por denúncia de assédio sexual contra uma colega de farda em . Informações apuradas pela reportagem do Midiamax indicam que o crime teria ocorrido dentro do gabinete do tenente-coronel, no início de dezembro de 2022, durante uma confraternização entre os militares.

Dessa forma, apesar de denúncia arquivada pela Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, com base em análises da Corregedoria da PM, o MPMS discordou da decisão e determinou a abertura de procedimento investigativo.

“Em relação à denúncia de assédio, isso já foi alvo de apuração militar e já foi esclarecido deveras vezes. Infelizmente existem pessoas com ideais e vontades não muito republicanas e com interesse em disseminar informações falsas”, justificou o oficial da PM, ressaltando que as investigações, uma vez que a Polícia Militar “já tinha apurado isso há seis meses atrás”, explicou o tenente-coronel ao Jornal Midiamax.

Segundo ele, a denúncia foi refeita. “Nesse inquérito todos que supostamente estavam envolvidos já foram ouvidos. Inclusive a maioria nem sabia dos fatos. E aqueles que sabiam negaram. Inclusive a suposta vítima disse que jamais isso aconteceu. Foi simplesmente uma denúncia vazia, com o viés de perturbar e de causar instabilidade no comando”, explicou o tenente-coronel.

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