Suspeita de matar o marido em Paranaíba, idosa já foi presa por assassinar o filho a facadas há 4 anos

A idosa, de 71 anos, encontrada ensanguentada após supostamente matar o marido em Paranaíba, cidade a 407 km de Campo Grande, já foi presa por matar o próprio filho há 4 anos.

A mulher confessou, afirmando que matou o filho a facadas em legítima defesa.

Agmar Quirino de Almeida, de 50 anos, foi morto a facadas pela mãe. Pouco antes de falecer, mas já ferido, ele ainda buscou outro objeto para atingir a mulher.

Ao levantar, ela foi até a mesa e pegou uma faca, momento em que desferiu alguns golpes no filho. 

Depois, ela foi até o quarto onde o marido dormia e contou o que havia acontecido. Ela também saiu na rua, contou para os vizinhos, pediu para que eles acionassem a polícia e que ela aguardaria na calçada, em frente a casa.

Sobre o assassinato do marido, a idosa não quis comentar o caso, somente em juízo. Ela foi presa em flagrante, mas o delegado representou pela prisão preventiva dela.

Assassinato do marido

João Teodoro do Prado, de 66 anos, foi assassinado a facadas no domingo (6), em Paranaíba, e a principal suspeita para o crime seria sua companheira, que foi encontrada ensanguentada. Ela ficou internada sob escolta policial.

Os policiais foram acionados depois que populares encontraram a mulher caída no meio da rua com as roupas sujas de sangue, por volta das 16h20. Quando os militares chegaram, a mulher estava quase inconsciente.

Ele foi socorrida e encaminhada para o hospital da cidade. Já na residência, João foi encontrado apenas de short, morto em um dos cômodos da casa. Ele tinha várias perfurações de faca. Durante o socorro da mulher, ela não disse nada aos policiais.

Testemunhas contaram que a mulher e João se tratavam como um casal, e tinham um histórico de várias brigas e de separações, e que neste domingo, um veículo teria parado em frente ao imóvel e a deixado. Alguns minutos após sua entrada, a mulher teria saído toda ensanguentada e deitado na calçada do imóvel da frente. 

A suspeita é que a mulher estaria fingindo sua condição médica para desviar o foco do crime. Ela tinha um ferimento de faca no tornozelo.