Subtenente do Exército preso por maus-tratos a sobrinha é solto sem pagamento de fiança

O subtenente do Exército, de 51 anos, preso por maus-tratos a sobrinha, de 10 anos, no bairro Almeida Lima em Campo Grande, ganhou liberdade. Não foi cobrado pagamento de fiança na audiência de custódia, que ocorreu na manhã desta quarta-feira (18). 

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Após a prisão na última segunda-feira (16), a defesa do subtenente pediu pela liberdade sem pagamento de fiança, alegando que o militar tem residência fixa e não tem antecedentes criminais. Na audiência, o juiz Vinicius Pedrosa Santos considerou as alegações da defesa.

Apesar da liberdade provisória, o militar deverá cumprir medidas cautelares, como a proibição de ausentar da comarca e mudar de endereço sem prévia comunicação ao juízo. Também o recolhimento domiciliar no período das 20 horas da noite às 6 horas da manhã e nos dias de folga.

Subtenente confessou ‘corretivo’ em sobrinha por não ajudar nos afazeres domésticos

Na delegacia, ele contou que era do Rio de Janeiro e serviu em Manaus e em Porto Murtinho e quando se aposentou veio morar em Campo Grande. Segundo o militar, ele conheceu a esposa em Manaus e lá acabou ficando com a guarda da menina. A avó da menina é mãe de criação de sua esposa. 

Ele ainda relatou que a criança não ajudava nos afazeres domésticos, assim como sua esposa, que trabalhava fora e ele quem tinha de cuidar da casa e da menina. O militar ainda contou que a menina não estava estudando e que os ‘corretivos’ aplicados seria para que a criança estudasse e ajudasse em casa.

Preso por maus-tratos

A esposa do militar foi quem chamou a polícia por volta das 15 horas da última segunda-feira (16), depois do subtenente agredir a criança. Com isso, ele causou uma lesão no braço da sobrinha, de quem ele tem a guarda. Também conforme a mulher, ela também já foi vítima de agressões por parte dele. 

Ainda segundo a esposa, o militar constantemente xinga a menina de ‘burra’, control a comida e quantas vezes a geladeira de casa é aberta. O subtenente ainda diz que a casa é dele e faz o que quiser. Já quando os policiais questionaram sobre as agressões, ele disse que é o ‘jeito dele de educar’.