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Polícia

Sem presença de Name, caso ‘Playboy da Mansão’ terá esquema de segurança e 4 dias de júri

Name é julgado por mandar matar Marcel após uma briga em boate
Thatiana Melo -
playboy defesa recurso julgamento
Réus devem passar por júri popular. (Arquivo)

Jamil Name Filho enfrenta seu outro julgamento nesta segunda-feira (16), em , pelo assassinato de Marcel Costa Hernandes Colombo, conhecido como ‘Playboy da Mansão’, assassinado a tiros em outubro de 2018. Name já foi condenado a 23 anos de prisão pelo assassinato de Matheus Coutinho, morto a tiros de fuzil em abril de 2019 no lukgar do pai.

Um esquema de segurança já está montado para os quatro dias de júri que começam na segunda e deve se estender por mais três dias, sendo o quarto dia de júri reservado, caso necessário. Jamil Name Filho será ouvido por videoconferência, da Penitenciária Federal de Mossoró. Já os outros réus estarão presentes no plenário do júri.

Como no primeiro julgamento no ano passado, este júri também terá esquema de segurança montado. Uma das medidas pedidas foi: “Oficie-se à Tecnologia da Informação (TI) ou abra devido chamado solicitando a permanência de um profissional técnico durante a realização de todo o Júri ante a necessidade de realização de videoconferência com presos em outro Estado”.

“Fica autorizada a participação da imprensa em geral que pretende exercer o direito de informar a sociedade dos fatos que lhe interessam, até porque as sessões do júri são públicas”, traz a decisão do juiz Aluízio Pereira sobre de como será o júri.

Ficou proibida a instalação de equipamento de imagens sem operador.  “Por outro lado, não será permitida a instalação de equipamento fixo com webcam no plenário para captar imagens, áudio, depoimentos, etc., sem operador”, diz a decisão. 

O juiz proibiu manifestações no plenário, e camisetas ou cartazes com fotos ou frases sugestivas. “Não é custa relembrar que, dentro do Plenário na área interna do Fórum, não será permitida a manifestação, ainda que de forma subliminar, como uso de vestimentas, cartazes, incluindo fixação em grades, fotos ou frases sugestivas de condenação ou absolvição, assegurando-se, com isto a total isenção dos jurados e, sobretudo, a ordem do julgamento”.

Ao todo, 19 testemunhas serão ouvidas. Assim, foi pedido pelo magistrado, reforço na segurança. “Da mesma forma oficie-se ao Comando Geral Da Polícia Militar deste Estado para reforçar também a segurança externa e interna do Fórum, devendo seguir o mesmo protocolo adotado noutros julgamentos nesta comarca como ocorreu nos processos da vítima Matheus Coutinho Xavier, do acusado popularmente conhecido como ‘Beira Mar’ e do outro José Márcio Felício (vulgo, Geleião), fundadores do PCC”.

‘Playboy da Mansão’

A denúncia apresentada pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) relata como foi planejado e executado o crime. Naquela ocasião, Marcel estava em uma cachaçaria, na Avenida Fernando Corrêa da Costa, quando foi atingido pelos disparos.

Ainda segundo o MPMS, o crime foi executado por Juanil, com auxílio de Marcelo Rios, José Moreira e Everaldo Martins. Isso tudo a mando de Jamil Name e Jamil Name Filho. Além disso, em um erro na execução do crime, um outro homem que estava no local também foi atingido por um disparo.

Por fim, foi apurado que Rafael Antunes foi o responsável por ocultar a arma do crime, com participação indireta. Também foi relembrado na denúncia que a motivação do crime foi por um desentendimento entre Marcel e Jamil Name Filho em uma boate de Campo Grande. Naquele dia, Marcel teria agredido Name com um soco no nariz.

Marcel foi assassinado em 2018, mas a rixa entre o ‘Playboy da Mansão’ e Name começou em 2016, quando os dois se  desentenderam por causa de balde de gelo. Em 2021, Jamil Name Filho negou ser o mandante da morte, mas confirmou o atrito e deu detalhes.

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