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Polícia

Sem acordo por regulamentação de lei, redução de policiais penais continua em presídios de MS

Segundo sindicato, a decisão de não fazer horas extras é individual e deve durar o mês todo
Mirian Machado -
(Helder Carvalho, Jornal Midiamax)

Policiais penais continuam com a mobilização em razão do acordo não feito ainda com o Governo do Estado. Uma das principais medidas adotadas pelos policiais penais foi a paralisação das horas extras nas unidades prisionais, fato que causa diminuição de alguns serviços nos presídios. Além disso, as torres dos estabelecimentos penais estão desguarnecidas.

Outro setor afetado foi o da visita, conforme mostrado pelo Jornal Midiamax nesse domingo (8). Além disso, o nos presídios que devem ocorrer dia 10 e 11 também poderão ser afetado.

O presidente do Sinsapp (Sindicato dos Policiais Penais de ) André Santiago, explicou que não se trata de uma . Os policiais decidiram entregar as horas extras. “Foi uma decisão individual”.

“O que colocamos na segunda assembleia foi manter até o dia 9 dando prazo para o governo, mas entregar as extras é o mês todo. É uma decisão individual, que retornaria no dia 9 caso o governo entregasse uma proposta, e nós estamos aguardando”, explicou.

A categoria quer equiparar a tabela com as policiais Civil e Militar. Explicou, por exemplo, que o servidor que trabalha 30 anos na Polícia Civil chega ao final com salário de R$ 14,9 mil.

“O nosso trabalho, 30 anos dentro da cadeia é a segunda pior profissão do mundo, ele quer me transformar em polícia, eu estou exercendo as funções da civil e da militar, ao invés de reconhecer o final do policial penal é de 13.244”, detalhou.

Outra reclamação é que o Governo já teria aprovado as tratativas das polícias Civil e Militar com efeito financeiro para 2025. “O nosso, todas essas tratativas estão empurrando para 2026 e não tem tal garantia. O governo está sendo muito inteligente na proposta dele, porque ele minimizou todos os impactos financeiros da parte dele”.

Em nota, a SAD (Secretaria de Estado de Administração) explicou que o Governo do Estado mantém diálogo aberto e transparente com todas as categorias, incluindo policiais penais.

Explicou que seguem em tratativas com os representantes e que apresentaram propostas como, por exemplo, “proposta de paridade e integralidade dos proventos de aposentadoria e pensão, além de incorporação de indenização que representa um aumento salarial de 10%, o que soma-se ao RGA (Revisão Geral Anual) de 3,73%, totalizando quase 14% de reajuste em 2024. A proposta prevê que a categoria tenha, até 2026, uma das melhores remunerações do país”.

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