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Polícia

“Se desconfiasse iria na polícia na hora”, diz mãe sobre Sophia ter sofrido abuso

Médico disse que a menina foi estuprada pelo menos 21 dias antes do crime
Diego Alves, Layane Costa -
Tribunal do Júri no caso da menina Sophia (Foto: Madu Livramento/Midiamax)

“Ele geralmente falava que quando ia dar o banho nela, ele não encostava nas partes íntimas dela. Geralmente quando eu chegava, as vezes todas as crianças tinham tomado banho. Eu soube da suspeita (de ) lá no posto, mas tive a confirmação aqui na primeira . Ela não usava mais fraldas, porém nesse tempo de 21 dias antes ela estava na casa do pai dela, ela não estava comigo não, fazia nem 15 dias. Ninguém reparou que fosse uma violência sexual, se eu desconfiasse eu iria na polícia na hora”, disse Stephanie de Jesus da Silva, mãe de Sophia, no Tribunal do , nesta quarta-feira (04), em . Sophia foi morta e torturada aos 2 anos em janeiro de 2023.

O médico legista Fabrício Sampaio, que fez a autópsia no corpo da pequena Sophia Ocampo, disse nesta quarta, durante o julgamento da mãe e padrasto da criança, que a menina foi estuprada pelo menos 21 dias antes do crime.

“Não resta dúvida que Sophia chegou à UPA já morta”, disse o médico legista, Fabrício Sampaio. Sobre a cabeça da menina virar quase 360º, o médico relatou que poderia ter sido provocado por um soco, no entanto, em alguns casos, pode ser provocado por uma queda. “Porém, o que observamos não é favorável a uma queda”, disse.

Sobre o estupro, o médico legista falou que “É uma estrutura interna, algo muito difícil de ser rompida numa higiene. Nunca vi assadura e também não era questão da vermelhidão”, falou Fabricio. O padrasto de Sophia confessou ter dado um ‘cascudo’ na cabeça da enteada.

O médico legista ainda disse acreditar que Sophia agonizou antes de morrer. A defesa de Stephanie alegou que Christian havia mandado um áudio da menina para a mãe, “Mãe, tá doendo”.

“Eu quero dizer o seguinte: o que foi colocado na mídia não é o que eu escrevi no meu laudo, o que eu escrevi no meu laudo é aproximadamente, é o que a gente coloca, é o intervalo de tempo e com toda a segurança no mundo, quatro horas de morte, bate bem e com certeza um pouco mais que isso, entendeu? Então pode ter, vamos supor que esse áudio foi a última situação, não tem problema, entendeu?”, disse o médico legista.

Foto: Madu Livramento/Midiamax

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