O 2º sargento da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Lindomar Espíndola da Silva, policial da reserva remunerada, foi excluído da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul). Ele foi alvo da operação Máfia dos Cigarreiros e condenado a 11 anos de prisão. 

A exclusão do militar foi publicada no Diário Oficial desta segunda-feira (11), EXCLUIR, “ex-officio” por Decisão Judicial, dos Quadros da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul, os Policiais Miliares abaixo relacionados, em cumprimento à Decisão proferida e conforme teor do Oficio n. 232/JME, de 4 de março de 2024, conforme segue.

Outro militar excluído junto de Lindomar foi Kelson Augusto Brito. O 2º sargento foi condenado a 11 anos por corrupção passiva. Ele foi denunciado em junho de 2018, e acusado de cometer corrupção passiva inúmeras vezes, com aumento por infração ao dever funcional.

Condenado a 11 anos e 4 meses, o PM teve a custódia cautelar mantida e também não pode recorrer em liberdade. Em 21 de junho de 2019, entrou com habeas corpus no STF (Supremo Tribunal Federal) e o ministro Marco Aurélio concedeu o pedido, em caráter liminar, considerando excesso de prazo.

No entanto, em 24 de setembro, no julgamento do mérito, o habeas corpus não foi conhecido e a liminar deferida foi revogada. Quatro dias depois, Lindomar foi preso novamente.