Mark Lee Alves, de 26 anos, assassinado a tiros na tarde desta segunda-feira (11) no bairro Nova Lima, em Campo Grande, iria a julgamento no mês de abril por uma morte no trânsito ocorrida em 2018.

Conforme apurado pela reportagem do Jornal Midiamax, Mark iria ser julgado no dia 23 de abril pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil contra Jefferson Moreira. Além disso, Mark tinha várias passagens pela polícia, entre elas, por crimes de posse de arma, furto, ameaça no âmbito da violência doméstica, roubo majorado e resistência. 

Homicídio qualificado por motivo fútil às vésperas do Natal

Jefferson Moreira foi atropelado por um carro no dia 24 de dezembro de 2018, véspera de Natal, por volta das 10h05 da manhã, na Avenida Abraão Anache, no bairro Nova Lima. 

Na época, a companheira de Mark dirigia o carro dele, um veículo Peugeot, quando ao realizar uma manobra, em frente a uma tapeçaria, colidiu com uma motocicleta Honda Titan, conduzida por Jefferson. A mulher não tinha CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

Mark e a vítima desceram dos veículos e discutiram devido aos prejuízos causados com o acidente. Em certo momento, Mark assumiu a direção do carro e arrancou o veículo sobre Jefferson, que foi arremessado sobre o capô e carregado por alguns metros até bater a cabeça no chão e morrer.

Após a colisão, o rapaz fugiu do local. Na denúncia, oferecida pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) consta que Mark confessou ter sido o autor do crime. 

O MPMS também pediu que fosse fixado na sentença condenatória de Mark o valor mínimo para reparação de danos causados pela infração.

Assassinato desta segunda-feira

Mark foi assassinado no cruzamento das ruas Nefe Pael com Francisco Narciso Dias, no Nova Lima, no início da tarde. Ele teria sido alvo de oito tiros e atingido por 4 disparos. 

O rapaz estava sentado em frente a uma oficina mecânica, quando, segundo testemunhas, uma dupla em uma motocicleta passou e efetuou os disparos. Mark não resistiu e veio a óbito no local.

Equipes da PM (Polícia Militar), Polícia Civil e Perícia Científica realizam os levantamentos no local.