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Polícia

Proprietário de conveniência esfaqueado por vodka de R$ 12 diz não entender crime mesmo 2 anos depois

Homem apontado como autor diz que apenas esfaqueou vítima porque foi agredido primeiro
Victória Bissaco -
Acusado pelo crime ocupa o banco de réus - (Foto: Victória Bissaco)

Lucas Fernando Zanatta, de 28 anos, é quem abre os julgamentos populares de setembro nesta quarta-feira (4). O servente de pedreiro é julgado por tentar matar o proprietário de uma conveniência na Rua Maximian, bairro Loteamento Paravá, em , em março de 2021. A motivação seria uma vodka de R$ 12.

A vítima relatou ao Tribunal do Júri nesta manhã que, mais de dois anos após o crime, ainda não entende o porquê foi esfaqueado. Segundo depoimento dele, Lucas o esfaqueou pela grade de proteção da conveniência, enquanto passava a compra da esposa do acusado – a vodka, cerveja e cigarro.

A primeira facada atingiu a cabeça do homem, que, então, abriu a grade de proteção e tentou ir até o carro, momento em que foi surpreendido com mais duas facadas na cabeça e no pescoço. A vítima conseguiu entrar no carro e dirigir cerca de 350 metros até a unidade de saúde, onde passou por cirurgia para sutura dos ferimentos.

Antes da confusão, conforme a vítima, o réu teria o abordado e questionado se ele era o “neguinho do Fiesta”. “Eu tenho um Fiesta, mas não esse apelido”, relata.

O proprietário da conveniência perdeu a sensibilidade do lado esquerdo do rosto, bem como cabeça e orelha. “Também fiquei cerca de 1 mês sem trabalhar, porque tive infecção em um dos pontos e precisava ir todos os dias drenar o pus”, afirma.

“Não tive intenção”

Lucas Zanatta contou uma versão diferente dos fatos. O réu afirma que foi até a conveniência com a esposa e que ele pediu para ela devolver a bebida alcoólica e trocar por cigarro, mas o proprietário teria recusado. “Disse que aquilo não ia me deixar nem mais rico, nem mais pobre e ia sair de lá, mas ele me deu um soco no rosto”, afirma.

O cliente diz ter se afastado da grade de proteção para ir embora, momento em que escutou a porta da conveniência abrindo e viu o proprietário correr atrás dele para continuar as agressões. “Eu estava com uma faca na cintura e aconteceu o que aconteceu”, relata. A faca seria para proteção porque, segundo relato do réu, “tinha muito roubo de celular na vila, muito noia”.

O réu também disse que não tinha costume de andar armado e apenas portava a faca aquele dia, pois estava bêbado e alterado. “Escutei alguém gritando, virei as costas e fui embora correndo para casa. Não tinha intenção de fazer isso que aconteceu”, finaliza.

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