Promotor espera último dia tranquilo no júri de Playboy da Mansão: ‘Vamos mostrar tudo’

‘Temos provas físicas, em vídeo, telemáticas’, disse promotor

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( Ana Laura Menegat, Midiamax)

Para o último dia de julgamento do caso ‘Playboy da Mansão’, o promotor Douglas Oldegardo, que atua na acusação do júri de Marcel Costa Colombo, disse ao Midiamax que ‘espera um dia tranquilo’. O crime aconteceu em 2018, em uma cachaçaria de Campo Grande.

Jamil Name – que morreu na Penitenciária Federal de Mossoró -, Jamil Name Filho, Marcelo Rios, Rafael Antunes, José Moreira – que morreu em troca de tiros no Rio Grande do Norte -, Juanil Miranda e Everaldo Monteiro de Assis são réus pelo crime.

“A expectativa é que a gente tenha um julgamento tranquilo, no sentido de que tenhamos debates escorreitos, respeitosos por nossas partes, a fim de que as provas possam ser expostas pelo Ministério Público e pela defesa, favorecendo uma compreensão clara por parte da sociedade a respeito do conteúdo do processo”, disse Douglas. 

O promotor disse que espera um veredicto justo. “Nós vamos trazer tudo o que existe no processo. Provas físicas, provas em vídeo, provas telemáticas”, finalizou Douglas Oldegardo.

No primeiro dia de júri, Douglas falou do volume absurdo de provas contra os réus. “Muito da prova vai ser produzida antes dos debates, através dos depoimentos, de forma que por ocasião do processo dialético que vai se desenvolver entre acusação e defesa nós poderemos discutir esta prova, que já vai ter sido produzida, fornecendo ao Conselho de Sentença já uma percepção mais apurada a respeito daquilo que o processo contém, proporcionando à sociedade uma decisão mais sólida e mais consciente”.

Playboy da Mansão

A denúncia apresentada pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) relata como foi planejado e executado o crime. Naquela ocasião, Marcel estava em uma cachaçaria, na Avenida Fernando Corrêa da Costa, quando foi atingido pelos disparos.

Ainda segundo o MPMS, o crime foi executado por Juanil, com auxílio de Marcelo Rios, José Moreira e Everaldo Martins. Isso tudo a mando de Jamil Name e Jamil Name Filho. Além disso, em um erro na execução do crime, um outro homem que estava no local também foi atingido por um disparo.

Por fim, foi apurado que Rafael Antunes foi o responsável por ocultar a arma do crime, com participação indireta. Também foi relembrado na denúncia que a motivação do crime foi um desentendimento entre Marcel e Jamil Name Filho em uma boate de Campo Grande. Naquele dia, Marcel teria agredido Name com um soco no nariz.

Marcel foi assassinado em 2018, mas a rixa entre o ‘Playboy da Mansão’ e Name começou em 2016, quando os dois se desentenderam por causa de balde de gelo. Em 2021, Jamil Name Filho negou ser o mandante da morte, mas confirmou o atrito e deu detalhes.

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