Um dos rapazes, de 23 anos, preso por porte ilegal de arma de fogo ao ser flagrado com grupo em carro no sábado (19), já responde por homicídio, ocorrido em agosto de 2022. Ele teria dado fuga aos executores de Alexandre Pereira Marimoto e ainda escondeu a arma usada no crime.
Réu pelo assassinato, ele teve o julgamento desmembrado após ter sofrido um atentado. Já os executores foram condenados em abril deste ano.
Câmeras de segurança flagraram o momento em que Alexandre foi executado a tiros. Alexandre está sentado na cadeira de plástico, acompanhado de outras pessoas, quando os suspeitos chegam na motocicleta. Alexandre ainda tenta correr pela rua, mas é seguido pelos autores, sendo que o passageiro desce da moto.
Após os disparos que mataram o rapaz, o garupa sobe na motocicleta novamente, já em movimento, e foge. A ação é rápida e dura menos de um minuto.
Prisão no fim de semana
Já no sábado (19), ele foi preso com outro colega, de 19 anos, no Jardim Centenário. No veículo estavam outras duas pessoas que ficaram como testemunhas do caso. Com eles, a polícia encontrou mais de R$ 11 mil em dinheiro e uma pistola Taurus cromada, quatro celulares, munições, além do carro, um Civic, de cor cinza.
O rapaz, de 19, contou que ele e o comparsa haviam comprado recentemente a pistola a preço de R$ 9 mil no Caiobá.
Já o amigo disse que não sabia que o colega estava armado. Contou que estavam em uma festa no Caiobá e que na volta para casa acabou o combustível do carro e ficaram parados, quando os policiais passaram e fizeram a abordagem.
Sobre o dinheiro, disse que era da venda da motocicleta de seu pai e que estaria indo dar o dinheiro a ele.
A defesa dele entrou com pedido de liberdade e afirmou inclusive que ele tem sequelas de lesões no braço esquerdo, assim como traumatismo craniano devido a ferimentos de arma de fogo.
O pedido ainda não teve resposta do juiz, porém a dupla passa por audiência de custódia nesta segunda-feira (21).
