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Polícia

Pré-candidato a prefeitura preso por agiotagem participou de assassinato dando fuga a pistoleiros 

Grupo liderado por pré-candidato sequestrava as vítimas
Thatiana Melo -
Maurinho Dutra foi preso a 3 dias da convenção partidária. (Reprodução Redes Sociais)

O pré-candidato à prefeitura de , Mauro Augusto Senturião Dutra, preso por esquema de agiotagem nesta quarta-feira (31), é acusado de participar do assassinato de Leonildo Matias de Oliveira, de 51 anos, em agosto de 2019.

Na época, ‘Maurinho’ foi apontado como a pessoa que deu fuga aos autores diretos do crime, dando fuga aos pistoleiros. Também na época foi investigada a rixa que vinha se arrastando entre os filhos da vítima, Leonildo, ‘Maurinho’ e seus comparsas.

O autor apontado como quem fez os disparos no dia seria vulgo ‘Zóio’, e em coautoria, pilotando a motocicleta, de cor azul, Flávio Gordo. Leonildo chegou a ser transferido para a Santa Casa, mas morreu no hospital.

Em 2022, o pré-candidato também foi acusado de participação em uma tentativa de assassinato de um rapaz. A casa da vítima foi alvejada por vários disparos. 

O grupo de ‘Maurinho’ passou a ser investigado após a polícia receber notícia de que uma vítima havia sido sequestrada.

Grupo emprestava dinheiro a juros

Segundo informado pelo delegado Roberto Guimarães, em coletiva de imprensa na tarde de quarta-feira (31), o grupo passou a ser investigado após a polícia receber notícia de que uma vítima havia sido sequestrada e levada até um local para ser cobrada de uma certa quantia em dinheiro, que devia ao grupo. O sequestro teria ocorrido entre o final de maio e o mês de junho.

A vítima contou que havia emprestado entre R$ 60 e R$ 90 mil do grupo.

Foi descoberto ainda que os criminosos estavam atuando há cerca de dois anos, emprestando dinheiro a juros exorbitantes (agiotagem). Dessa forma, como as vítimas não conseguem pagar, eles passam a intimidá-las, em casa, nas ruas. 

Na casa de um dos alvos foi encontrado um caderno de anotações com mais de 60 pessoas que devem a juros de 20 a 30% para o grupo. “Cada casa havia uma promissória, cheque”, explicou o delegado, que informou ainda que não há informações de que o grupo não praticava violência física, mas sim intimidação e ameaça.

Os quatro homens, de 49, 37, 31 e 23 anos, possuem extensa ficha criminal. Maurinho Dutra, por exemplo, tem três passagens como autor por homicídio e uma como suspeito, além de porte ilegal de arma de fogo. O homem de 37 anos também tem passagem por homicídio e porte de arma. 

Na casa dele, inclusive, foi encontrada uma arma calibre 9 milímetros. Já o de 49 anos, tem registro por porte ilegal de arma de fogo, enquanto o rapaz de 23 anos, por furto qualificado.

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