Seis são presos e mais de 2 mil cigarros eletrônicos são apreendidos em operação

Três já haviam sido presos pela manhã por vender cigarros eletrônicos para menores de idade

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(Fala Povo)

A Polícia Civil, por meio da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes contra as Relações de Consumo) prendeu outros três suspeitos por venda de cigarros eletrônicos durante a Operação ‘No Pod’, em Campo Grande, na tarde desta quarta-feira (27). 

Segundo informações obtidas pela reportagem do Jornal Midiamax, uma mulher está entre os seis presos pelos policiais. Nos locais alvos da operação, foram apreendidos mais de 2,5 mil cigarros eletrônicos. 

A operação acontece em conjunto com a DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), que prendeu outros três suspeitos pela manhã. O trio é investigado por vender cigarros eletrônicos para menores de idade.

Operação ‘No Pod’

A operação ocorreu após a especializada receber diversas denúncias de alunos usando vapes pods – como também são conhecidos os cigarros eletrônicos – nas escolas da Capital. Alguns pais, inclusive, fizeram denúncias após flagrarem os filhos utilizando o cigarro eletrônico.

“A demanda partiu da DEPCA de algumas denúncias e principalmente dos boletins de ocorrência que recebemos de alunos em escolas utilizando pod”, explicou o delegado Pablo Gabriel Farias da Silva, que atua na operação.

Assim, nas primeiras horas da manhã desta quarta (27), os policiais civis foram as ruas dos bairros Tiradentes, Amambai e Jardim Bela Vista. Nestes locais, prenderam três pessoas em tabacarias e residências da Capital. Na ocasião, os agentes apreenderam 2.526 cigarros eletrônicos.

Segundo o delegado, os suspeitos forneciam os vapes pods por meio de delivery. Com isso, vendiam os cigarros eletrônicos por R$ 100 e, em sua maioria, para clientes menores de idade.

Vale ressaltar que a Anvisa proíbe a comercialização de cigarros eletrônicos em todo o Brasil. Em casos de venda para menores, o crime se torna ainda mais grave.

O que diz a Anvisa?

De acordo com o texto da Anvisa, é proibido o ingresso no país de produto trazido por viajantes por qualquer forma de importação. A proibição inclui a modalidade de bagagem acompanhada ou bagagem de mão. “O não cumprimento desta resolução constitui infração sanitária”, destacou o órgão no texto.

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