Polícia paraguaia acredita que ‘Gringo Gonzales’ foi traído por amigos íntimos antes de ser fuzilado

Traficante foi executado sentado em um sofá de um imóvel na periferia de Pedro Juan Caballero

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Segundo a polícia, 'Gringo' colecionava inimigos (Foto: reprodução, ABC Color)

Sem aparições públicas desde o assassinato do filho Charles Gonzales, 32 anos, em setembro do ano passado, a execução do traficante Clemêncio ‘Gringo’ Gonzales nesse domingo (5), em Pedro Juan Caballero, pode ter sido tramada por pessoas do seu círculo íntimo. É o que aponta uma das linhas investigativas da Polícia Nacional.

Em entrevista à mídia paraguaia, o diretor da Polícia de Amambay, comissário Ignacio Muñoz, destacou que alguém próximo de “Gringo” foi quem o entregou a um adversário que mandou assassinar o traficante de drogas em Pedro Juan Caballero.

Ainda de acordo com o comissário, ‘Gringo’ tinha muitos inimigos declarados e nos últimos meses se escondia em imóveis alugados em bairros pobres da cidade fronteiriça. “Alguém próximo a ele deve ter dado a informação sobre onde ele estava”, disse Muñoz

Segundo informações da Polícia Nacional, quatro homens com armas longas desceram de um veículo de cor escura e efetuaram disparos contra ‘Gringo’ que estava dentro de uma casa na rua Charagua, perto de Panchito López, no bairro Obrero.

Histórico da pistolagem

Em setembro do ano passado, com armas de guerra, pistoleiros também fuzilaram seu filho Charles González Coronel, de 32 anos, na região central de Pedro Juan Caballero, nas ruas Mariscal López e General Díaz.

Desde janeiro de 2015, Clemencio González era procurado como autor do furto de 252 quilos de cocaína que estavam guardados na Delegacia de Polícia de Pedro Juan Caballero, após uma apreensão. Na ocasião, ‘Gringo’ utilizou um de seus veículos particulares para resgatar as drogas.

Após investigações, sua prisão preventiva foi solicitada. Entretanto, na época, o Juiz de Garantias Criminais, Santiago Trinidad, determinou que o mandado fosse anulado.

González também foi acusado pelos investigadores de ser um dos responsáveis ​​pelo assassinato do policial de Investigação Criminal, Óscar Vargas, que teria fornecido informações importantes para a apreensão da cocaína. Jarvis Chimenes Pavão também esteve ligado ao caso.

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