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Polícia

Polícia Federal investiga traficantes ligados ao PCC em MS por transportar cocaína em cascos de navios

Cerca de 400 quilos de drogas teriam saído de MS para o porto de Santos
Thatiana Melo -
(Divulgação)

A Polícia Federal investiga traficantes de , ligados ao PCC (Primeiro Comando da Capital) que estariam envolvidos no transporte de drogas em cascos de navios. A Operação Taeguk cumpriu 49 mandados de prisão e de busca e apreensão.

A ação foi deflagrada nesta quinta-feira (7) e cumpriu 10 mandados de prisão preventiva e 39 mandados de busca e apreensão nos estados de (Santos, Guarujá, São Vicente, Praia Grande, Bertioga, Caraguatatuba e Paraibuna), Rio de Janeiro (Duque de Caxias), Pará, Belém e Barcarena e Maranhão (São Luís).

Antes de deflagrar a operação, ocorreu a prisão de um homem em com 400 quilos de maconha. Ele estava na companhia de um adolescente. Do , teria saído a maconha e cocaína que seriam levadas para o Porto de Santos, onde mergulhadores faziam o serviço de esconder a droga.

O esquema foi responsável pela contaminação/inserção de mais de uma tonelada de entorpecentes (cocaína e maconha) em embarcações de grande porte, capazes de realizar viagens transoceânicas, visando ao abastecimento dos mercados europeu e asiático.

Mergulhadores e cocaína em cascos de navios

As investigações revelaram que o esquema envolvia indivíduos com expertise em mergulho submarino que se aproveitavam desse conhecimento para ‘prestar serviços’ para outras organizações criminosas mediante a contaminação com droga da caixa mar submersa – sea chest – de navios situados nas áreas de fundeio de portos brasileiros.

Após a inserção da cocaína, o núcleo da organização criminosa situada em território brasileiro contava com o apoio de uma rede de mergulhadores ao redor do mundo para a retirada da droga em outros países.   

Foram identificados ao menos sete transportes de tráfico transnacional de drogas, todos em 2024, vinculados à atuação desta organização criminosa, totalizando, aproximadamente, mais de uma tonelada apreendida de entorpecentes.

As investigações revelaram, ainda, que os envolvidos empregavam, além da contaminação de sea chest, outras formas de inserção de drogas nas embarcações, como a modalidade de içamento, quando necessariamente há participação de tripulantes dos navios na colocação e ocultação da droga.

As pessoas relacionadas aos fatos investigados poderão responder, cada qual dentro da sua esfera de responsabilidade, pelos crimes de tráfico transnacional de drogas, associação para fins de tráfico, bem como o crime de organização criminosa. 

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