Polícia desarticula célula do PCC que executava homicídios ‘encomendados’ dentro da PED

Agentes do SIG prenderam três faccionados que recebiam ordens de dentro do presídio

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Três pessoas foram presas (Foto: reprodução, SIG)

Nesta terça-feira (12), agentes do SIG (Setor de Investigações Gerais) conseguiram desarticular um esquema responsável por comandar homicídios em Dourados. Os criminosos agiam em cumprimento de ordens do PCC (Primeiro Comando da Capital) que vinham da PED (Penitenciária Estadual de Dourados).

Os alvos da operação são suspeitos de coordenar e prestar apoio logístico para a execução de mortes determinadas pela facção, com o objetivo de ampliar o controle territorial do grupo de agressores em Dourados e região, segundo informações do delegado Erasmo Cubas.

As investigações foram iniciadas após o homicídio de Julio Cesar Estigarribia, ocorrido em 22 de setembro de 2024, em uma conveniência localizada no bairro Harrison de Figueiredo, em Dourados.

A captura dos autores do homicídio de Júlio Cesar revelou uma complexa rede de comunicação e comando entre os membros do PCC que estão na PED e membros que estão pelas ruas da cidade, possibilitando que as equipes do SIG avançassem no trabalho de investigação.

Os trabalhos investigativos indicaram que a célula pode estar diretamente ligada a pelo menos outros três homicídios em Dourados, que ocorreram nos bairros Dioclécio Artuzi e Harrison de Figueiredo, onde a facção buscava fortalecer sua influência.

Durante o cumprimento dos mandatos de busca e apreensão, as equipes do SIG apreenderam diversos aparelhos celulares em posse dos investigados, equipamentos que agora passarão por perícia técnica. A análise dos dispositivos visa coletar evidências complementares e identificar vínculos adicionais com outros núcleos do PCC.

Na operação, foram presos três dos quatro investigados, enquanto o quarto alvo, identificado, ainda se encontra foragido. Os alvos foram capturados e os mandados de busca cumpridos na região leste de Dourados.

“A desarticulação desta célula do PCC representa um avanço significativo para a segurança pública da região, uma vez que enfraqueceu a cadeia de comando e interrompeu o fluxo de informações e apoio que sustentavam as atividades criminosas”, explica o delegado Cubas.

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