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Polícia

‘Batida’ que apreendeu carne estragada recolheu quase 300 ovos estragados em mercado na Vila Margarida

Proprietária do estabelecimento foi presa pela Polícia Civil nesta quinta-feira (14)
Lívia Bezerra -
Carne apreendida pela Decon

A Polícia Civil, por meio da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo), apreendeu quase 300 ovos estragados em mercado que comercializava quase 1 tonelada de carne, também estragada, na Vila Margarida, em Campo Grande, nesta quinta-feira (14). 

A proprietária do estabelecimento foi presa e levada para a delegacia. No total, a polícia apreendeu 761 quilos de carne estragada, 294 ovos e 14 alimentos perecíveis, todos impróprios para comercialização. 

O mercado não tinha licença para fazer a comercialização da carne, que era vendida estragada a clientes. A carne era manipulada nos fundos do mercado de forma improvisada por funcionários, que não usavam luvas para o corte. Além disso, o alimento ficava em cima de um tipo de mesa. 

Informações são de que o estabelecimento tinha uma licitação para fornecer alimentos para merenda escolar da rede municipal. O fato deve ser investigado pela Decon.

Leia nota de defesa da proprietária:

Diante dos noticiários veiculados pela imprensa, de que “‘Batida’ que apreendeu carne estragada recolheu quase 300 ovos estragados em mercado na Vila Margarida”, a assessoria jurídica da parte acusada vem esclarecer que os fatos alegados não dizem respeito à conduta e/ou responsabilidade da acusada e serão em tempo oportuno devidamente provados e esclarecidos no curso do processo judicial.

Nesse ínterim, cumpre ressaltar que a acusada, mencionada na reportagem, havia adquirido uma parte do mercado na qual estava trabalhando há cinco meses, sempre respeitando as legislações, e grande parte das carnes apreendidas não eram de propriedade da acusada.

Ou seja, o local e os produtos apreendidos que encontravam-se de forma irregular não eram de responsabilidade da acusada, fato comprovado em delegacia quando da apresentação do contrato de compra e venda e notas fiscais, do mesmo modo, ao contrário do que se entende pela notícia, a acusada não possui qualquer vínculo com escolas ou contrato com o poder público.

A acusada se resguarda ao direito de se manifestar no momento processual adequado, esclarece que já apresentou seu contrato de compra de parte do comércio e todas as notas fiscais referente aos seus produtos para a autoridade policial.

Ademais, a acusada já prestou esclarecimentos na delegacia de polícia, e tem colaborado com as investigações, adequando-se sobre o que for necessário à elucidação dos fatos e a demonstração da verdade, colocando-se desde à disposição da justiça.

– MS, 18 de Março de 2024

(Alterada para acréscimo de informações)

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