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Polícia

Polícia afirma que jovem executado em ginásio de Sonora era alvo de atiradores

Uma terceira pessoa, que também seria alvo, foi ferida, mas conseguiu fugir
Mirian Machado -

Ao contrário do que a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) havia divulgado no sábado (16), a Polícia Civil confirmou nesta segunda-feira (18) que o pintor de obras João Vitor Oliveira de Souza, de 21 anos, era sim alvo dos atiradores que vitimou, além dele, o professor Jair Ferreira Jara, 49 anos, este, sim, inocente na ação.

A execução aconteceu na manhã de sexta-feira (15) no ginásio municipal da cidade de Seis pessoas foram presas envolvidas direta e indiretamente nos assassinatos. Uma terceira pessoa, que também seria alvo, foi ferida, mas conseguiu fugir.

Segundo apurado, João Vitor trabalhava como pintor de obras e teria ido até o ginásio para fazer um orçamento para a pintura do local, quando duas pessoas chegaram de motocicleta.

Já o professor Jair estaria dando aulas de futsal no Ginásio Municipal, que fica localizado ao lado de uma creche, quando o crime aconteceu. Ele teria tentado proteger as crianças que treinavam, indo até a entrada do Ginásio, quando foi baleado pelos criminosos.

Jair era conhecido também como “Cabeludo” e foi candidato a vereador nas eleições municipais do ano de 2020, pelo partido Democratas, atual União Brasil.

Recebeu 228 votos e foi eleito como suplente à vaga. Ele nasceu em Campo Grande e sua família foi uma das pioneiras no município sonorense, trabalhando há anos com tapeçaria. Trabalhou por anos como treinador de futebol e recentemente graduou-se como profissional de educação física, e era funcionário público municipal.

Assassinato

À polícia, testemunhas relataram que os criminosos estavam em uma motocicleta e já entraram no ginásio atirando. O local estava cheio de crianças e adultos no momento dos disparos.

Ainda segundo investigações da polícia, João foi atingido pelo garupa da motocicleta. Apavorado e ferido, o jovem tentou buscar refúgio dentro do ginásio, mas foi perseguido e morto pelo atirador. Durante a perseguição, o autor ainda atirou contra o professor Jair, que tentou socorrer Vitor.

A polícia ainda apurou que os acusados descarregaram dois revólveres calibre 38, atirando em direção às pessoas que estavam no ginásio, inclusive das crianças. 

Ao lado do corpo das vítimas, os criminosos deixaram recado em papel escrito à mão, indicando que a autoria do crime seria de membros de facção contra outra.

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