Peruano que matou irmãs campo-grandenses no Japão pode ter pena de prisão perpétua

Akemy e Michelle Murayama foram mortas por Edgard Anthony La Rosa Vite em 31 de dezembro de 2015. Sentença deve sair no próximo dia 27

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(Reprodução, Arquivo)

Autor de duplo homicídio que vitimou as irmãs campo-grandenses Akemy e Michelle Murayama, em 2015, o peruano Edgard Anthony La Rosa Vite pode receber pena de prisão perpétua.

Ele foi denunciado pelo Ministério Público do Japão pelo assassinato das irmãs, na cidade de Handa, quando as vítimas tinham 27 e 29 anos, respectivamente. As informações são do jornal O Globo e do jornal japonês Mainichi Shimbun.

Conforme as reportagens, o pedido de prisão perpétua foi apresentado na última quinta-feira (15) pelo Ministério Público durante uma audiência no tribunal do júri da Corte Distrital de Nagoya.

Durante a oitiva, Edgard Vite teria alegado não se lembrar do crime – segundo sua defesa, ele estaria sob uso de substâncias estimulantes, o que teriam comprometido seu discernimento.

A previsão é que a sentença que pode determinar prisão perpétua para Edgard Vite seja divulgada no próximo dia 27.

Relembre o crime

Akemi e Michele foram assassinadas no dia 31 de dezembro de 2015, no apartamento onde moravam, na cidade de Handa, no Japão. A imprensa local divulgou que as duas teriam sido estranguladas, e depois o local foi incendiado.

O acusado do duplo homicídio chegou a ser casado por seis anos com Akemy, com quem teve duas filhas. Eles estariam separados há cerca de três meses na ocasião do crime.

Na época do crime, Maria Aparecida Amarilha Scardin, mãe das vítimas, havia afirmado ao Jornal Midiamax que o acusado era agressivo e que já havia tentado matar a filha mais velha de Akemi.

“Ele mau tratava a menina com socos e até tentou enforcá-la, daí a polícia japonesa interviu. Ela ficou cinco meses vivendo esse terror e depois foi levada para um abrigo, onde ficou por um ano e meio, até eu conseguir trazer ela de volta, já com nove anos”, relatou à reportagem, na época.

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