A luta por inclusão é diária para pessoas que possuem TEA (Transtorno do Espectro Autista). A bandeira inclusiva pode, e deve, ser levantada por toda a população. Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, é possível destacar a atuação dos peritos papiloscopistas da Polícia Civil nessa batalha, os quais diariamente buscam um atendimentos mais atenciosos às pessoas que necessitam de atendimento especializado.

Um dos projetos colocados em prática pela Corporação é o Polícia Civil Amiga do Autista, de autoria da perita papiloscopista Maira Cappi. Com a ação, foi criado um protocolo especial de atendimento às pessoas com TEA. Para a presidente do Sindicato dos Peritos Papiloscopistas de Mato Grosso do Sul, Danielle Bueno, esse atendimento é mais do que essencial.

“Protocolos padronizados muitas vezes não contemplam as particularidades dessas pessoas, o que pode comprometer a eficiência do serviço público. Por isso, é fundamental investir em capacitação e sensibilização dos servidores para garantir um atendimento inclusivo e de qualidade”, destaca.

O mês de abril é marcado, justamente, pela difusão de informações sobre essa condição do neurodesenvolvimento humano, de forma a reduzir o preconceito que cerca as pessoas afetadas. “A categoria entende que em um mundo cada vez mais diverso, é fundamental que os servidores públicos estejam capacitados para oferecer um atendimento eficiente e acolhedor a todos os cidadãos, independentemente de suas necessidades especiais”, explica a presidente do Sindicato.

Danielle Bueno faz questão de relembrar e, principalmente, destacar e parabenizar todas as ações, atividades e comprometimento da categoria em relação à prestação de serviços da categoria em favor das pessoas com deficiência. “Aos poucos estamos promovendo mudanças benéficas para a comunidade autista, como a implementação, por exemplo, de sala de atendimento especial para autistas, entre outros, executados diretamente por peritos papiloscopistas ou os apoiando por meio de parcerias estratégicas”, cita a presidente.

“É essencial reconhecermos o impacto positivo das iniciativas que visam promover a inclusão e o acolhimento das pessoas com TEA e demais deficiências. Ao investir em capacitação e sensibilização dos servidores públicos, estamos construindo uma sociedade mais justa e inclusiva para todos e todas”, enfatiza a presidente Danielle Bueno.