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Polícia

Pai que agrediu menina em escola diz que filho tem fobia de abraço e estava defendendo criança

Polícia negou que pai do menino tenha cometido crime de racismo
Thatiana Melo -
reprodução

O pai que agrediu uma menina de 4 anos, nesta segunda-feira (11), em uma escola municipal em , disse na delegacia que o filho tem fobia de abraços e estava, apenas, defendendo o menino da colega. Imagens mostram quando o homem empurra a menina que abraçava seu filho.

Ainda segundo o depoimento do pai na DEPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente), o homem falou que ficou nervoso com a situação, já que havia pedido para a professora afastar a menina de perto de seu filho, mas que nada foi feito.

Ele ainda disse à polícia que também fez o mesmo pedido para a diretora da escola, mas nada foi feito. Com isso, ele começou a ficar nervoso e falou que iria entrar para afastar as crianças, tendo sido impedido pela diretora. Na sequência, ele empurrou a diretora e foi até onde estava a menina, afastando de seu filho, pegou o menino e foi embora. 

Depois de sair da escola, ele se arrependeu e voltou com o menino. Dessa forma, foi até a sala da diretora, que estava registrando o ocorrido em ata escolar. Já na sala da diretora, ele teria dito ao filho que se caso a menina ou qualquer outra criança se aproximasse dele, ele poderia bater. 

A Guarda Civil Metropolitana foi acionada e conduziu os envolvidos para a delegacia, onde foi lavrado um Termo Circunstancial de Ocorrência. 

Além da oitiva dos envolvidos e de testemunhas, foi analisado o vídeo da câmera de monitoramento da escola. Segundo a polícia, não surgiu qualquer indício de racismo. 

Em nota, a Semed disse que:

A Secretaria Municipal de Educação (Semed) informa que os fatos aconteceram na manhã de ontem (11), na unidade mencionada. De acordo com o que foi apurado, o pai do menino estava no portão de fora da escola e aguardava o filho entrar na sala, quando observou que a colega abraçou a criança e se dirigiu às crianças vindo a empurrar a menina a fim de afastá-la de seu filho.

Ainda conforme a direção, a GCM (Guarda Civil Metropolitana) foi acionada e acompanhou o caso, sendo que a diretora e o homem foram encaminhados à delegacia, onde o caso foi registrado e está sendo investigado pelas autoridades competentes.

A Divisão de Acompanhamento Escolar (DAE) da Semed deu todo apoio à diretora da escola e às famílias, e está acompanhamento o caso. É importante ressaltar que a Secretaria de Educação presta apoio e solidariedade aos alunos envolvidos e repudia todo e qualquer ato de violência de qualquer natureza e contribuirá com os órgãos competentes na apuração do caso.

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