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Polícia

Organização criminosa de tráfico de armas e drogas que tinha policiais como membros é alvo de operação em MS

Foram cumpridos 72 mandados em 10 estados, entre eles Mato Grosso do Sul
Thatiana Melo -
(Divulgação)

A Ficco (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado) deflagrou, nesta quinta-feira (20), a Operação Mosaico, com objetivo de desarticular associação criminosa do tráfico de drogas, armas, associação ao tráfico, lavagem de dinheiro, corrupção, falsificação de documentos, dentre outros crimes. A organização contava com policiais como membros.

Foram cumpridos 72 mandados judiciais, nos estados do Espírito Santo, Rondônia, Distrito Federal, Goiás, Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, , Ceará e Bahia. Do total de mandados expedidos, sete são de prisão preventiva e 65 de busca e apreensão.

Além da desarticulação das atividades ilícitas, a ação também visa descapitalizar o grupo criminoso. Foi determinado o bloqueio de contas de investigados de mais de R$ 184 milhões, bem como para sequestro de nove imóveis, 21 veículos e três motos aquáticas.

A investigação

A investigação teve início no mês de dezembro de 2021, após a deflagração da Operação Quinta Roda realizada pela Polícia Federal, ocasião em que ocorreu uma grande apreensão de cocaína destinada ao estado do Espírito Santo.

Após o compartilhamento de provas, na investigação foi descoberto organização criminosa instituída por diversas pessoas com foco no tráfico de drogas, armas, falsificação de documentos e lavagem de dinheiro.

Posteriormente, visando a ampliação e aprofundamento das investigações, o caso foi levado para a Ficco, que no decorrer da investigação identificou vários núcleos criminosos. Os dois principais investigados se dedicavam ao tráfico de armas e drogas, tendo o Espírito

Há, também, atuação na falsificação de documentos públicos, especialmente na confecção de carteiras de identidade ideologicamente falsas para foragidos da justiça e pessoas integrantes do grupo criminoso.

Os recursos financeiros ilícitos adquiridos com a prática dos crimes eram lavados por meio de empresas de fachada, investimentos em imóveis, carros de luxo, com utilização de pessoas laranjas, procedimentos típicos de ações para lavagem de dinheiro.

Durante as investigações, foram identificadas diversas negociações de armas de fogo e drogas, sendo algumas, inclusive, objeto de flagrantes em ações da PRF e de polícias de outros estados.

A organização criminosa contava com o apoio de agentes e ex-agentes públicos (membros de forças de segurança pública), funcionários de cartórios e de outros órgãos públicos para a empreitada criminosa, demonstrando a periculosidade e nível de articulação do grupo investigado.

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