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Polícia

Nenhum familiar do adolescente que matou a mãe quer representá-lo na Justiça

Regina Fátima de Arruda, de 52 anos, foi morta com 20 facadas quando dormia em casa
Diego Alves -
Polícia Civil (Foto: Marcos Ermínio/Midiamax)

Nenhum familiar do adolescente de 16 anos, que matou a própria mãe a facadas enquanto ela dormia, quer representar o jovem perante à Justiça. “Ninguém quer outorgar por ele, representar ele legalmente no processo, eu tive que peticionar para o nomear um curador especial para menor, por que ele está sem representante legal”, disse o advogado de defesa, Jonatas Giovane de Paula dos Reis.

Regina Fátima de Arruda, de 52 anos, foi morta com 20 facadas quando dormia em casa, no Bairro José Pereira, durante a madrugada deste domingo (06), em .

Por se tratar de um menor de idade, ele só poderá ficar internado por no máximo três anos, no caso, até completar 19 anos. Durante a internação na Unei (Unidade Educacional de Internação), a cada seis meses, são feitos relatórios por psicólogos e assistentes sociais que encaminhado são encaminhados ao juiz Vara da Infância e da , que decide se ele continua ou não internado.

“Conversei com ele sobre os fatos, ele confirmou, porém, relatou que retornou à residência para se entregar e não para tomar banho. Não aguentava mais estar foragido”, disse o advogado.

Crime

Conforme a delegada, o adolescente matou a mãe porque, segundo ele, era agredido com frequência pela vítima. Ainda de acordo com Cynthia Gomes, o menor disse que a mãe não o amava, que o xingava e o agredia muito.

Regina estava dormindo quando o filho desferiu o primeiro golpe atingindo o pescoço da mãe, por volta das 4 horas da madrugada, momento em que a mulher acordou e passou a gritar pedindo socorro. No rosto, Regina foi atingida nove vezes e outras facadas pelo corpo.

O adolescente usou faca, pedaços de vidro e pedras que foram apreendidas pela polícia. Segundo a delegada, o adolescente não demonstrou arrependimento pelo crime.

A casa estava bastante bagunçada e com várias manchas de sangue. Uma vizinha contou que os gritos de socorro eram assustadores. Mãe e filho sempre brigavam, principalmente quando Regina ingeria bebidas alcoólicas.

Equipes da (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) e DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa) foram ao local.

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