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Polícia

Mulher que morreu após sofrer agressão na fronteira foi impedida pelo marido de acionar a polícia

Caso é investigado pela DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) como feminicídio majorado
Marcos Morandi -
Delegacia de Ponta Porã investiga o crime (Foto: Divulgação, PC)

A moradora de Ponta Porã, Gisely Duarte Galeano, de 35 anos, que morreu no Hospital da Cassems em Dourados nessa quarta-feira (28) após ser agredida e sofrer aborto, foi impedida de registrar boletim ocorrência pelo próprio marido. A informação é da PC/MS (Polícia Civil de Mato Grosso do Sul).

As primeiras agressões teriam acontecido no dia 2 de fevereiro e logo depois o acusado fugiu para Bela Vista. “No entanto, como ela disse que ia denunciá-lo, ele foi embora para Bela Vista. No dia 5 de fevereiro, ela conseguiu registrar a ocorrência, mas não quis solicitar medidas protetivas. Na ocasião ela suspeitava que estava grávida, mas não tinha certeza”, diz uma nota divulgada pela PC.

Ainda segundo informações policiais, no dia 18 de fevereiro, o autor manteve contato com ela. Assim, a mulher foi até Bela Vista atrás dele. “Ela sofreu uma série de agressões nesse dia e retornou para Ponta Porã lesionada e foi para a casa e não contou nada para ninguém”, diz nota.

No dia 19, os familiares dela foram até a casa dela, mas ela os atendeu apenas com o portão entreaberto, não os deixando entrar. A irmã ficou preocupada, tentou contato, porém ela não atendeu às ligações e nem respondeu às mensagens.

No dia 20, a irmã voltou novamente na casa dela e conseguiu entrar, encontrando a vítima deitada no sofá reclamando de fortes dores abdominais e então foi levada pela irmã até o hospital Cassems, onde foi constatado o aborto em decorrência das lesões sofridas.

Além disso, foi constado um derrame encefálico, sendo encaminhada imediatamente para a cidade de Dourados, onde ficou internada no Hospital Cassems de lá. A morte de Gisely Duarte Galeano foi confirmada pela irmã nessa quarta-feira (28).

O caso é investigado pela DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) como feminicídio majorado, se praticado durante a gestação. Além disso, a Polícia Civil informou que está tomando todas as medidas cabíveis para que o autor possa ser responsabilizado criminalmente.

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