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Polícia

Mulher é presa em SP após perseguir ex-marido e familiares com acusações falsas de estupro em Paranaíba

Ela fez ao menos 15 vítimas e responderá pelos crimes de perseguição, falsidade ideológica, denunciação caluniosa, calúnia, difamação e injúria racial
Mirian Machado -
Paranaíba (Divulgação)

Uma mulher, de 35 anos, foi presa em São José do Rio Preto, em , por stalking e denúncia caluniosa. A delegacia de Paranaíba, cidade a 407 km de , esclareceu o caso. A mulher perseguia também amigos e familiares do ex-marido. O inquérito policial aponta 15 vítimas.

Segundo a delegada Eva Maira Cogo, há cerca de dois anos a delegacia tem recebido denúncias, assim como o Conselho Tutelar de que teria um estuprador de crianças em Paranaíba, que estaria foragido de São José do Rio Preto.

Passaram o nome do suposto autor e a polícia passou a investigar, foi feito contato com a polícia de São Paulo, onde foi verificado que a situação não era procedente e que não tinha mandado de prisão contra o homem.

“Como fomos atrás de alguns familiares, ele mesmo veio na delegacia junto da namorada, e informou que na verdade estava sendo vítima de uma ex-mulher, que morava em São Paulo e que não era procedente as informações”, disse.

Por um certo tempo depois, a polícia ainda recebia essas denúncias de vários números, ligações na delegacia e também pelo Disk 100. Em uma das ligações, a denunciante falava que o estuprador estava com as crianças sozinhas em casa. “Às vezes o Conselho Tutelar ia lá de madrugada e descobria que na verdade as crianças estavam com a mãe. Era realmente algo para tumultuar”, afirma a delegada.

A polícia então passou a ignorar todas as informações sobre o caso porque viu que realmente era para tumultuar. A mulher então passou a fazer a denúncia na ouvidoria do Ministério Público, na 1ª delegacia, na delegacia online de São José do Rio Preto.

Há cerca de um ano, a mãe de uma das vítimas apareceu na delegacia desesperada, dizendo que ele estava com quadro de depressão forte, porque não suportava, já que a perseguição já durava um ano. Ela explicou que estavam sendo ameaçados, com mensagens com fotos de arma, com injúria racial.

A autora criou vários perfis fakes nas redes sociais e atacava conhecidos da vítima. A mulher ainda conseguia cadastrar chips de celulares nos nomes das próprias vítimas, ela conseguia dados das vítimas. A suspeita é de que ela tinha uma amiga que trabalhava em uma empresa de telefonia que a auxiliava.

Pessoas chegaram a perder emprego, conforme informou a delegada em entrevista ao Paranaíba Notícia.

Até mesmo comerciantes de Paranaíba foram lesados.

Após a prisão dela, foi cumprido também mandado de busca e apreensão, onde foram apreendidos celulares e notebooks. Ela ficou surpresa com a prisão, estava muito tranquila com a situação e preferiu ficar em silêncio.

Ela responderá pelos crimes de perseguição, falsidade ideológica, denunciação caluniosa, calúnia, difamação e injúria racial.

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