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Polícia

Deputado paraguaio teria ajudado traficante do Comando Vermelho em MS na fuga, diz MPF

Célula do Comando Vermelho em Dourados teria ainda apoio da filha de um promotor de justiça do MPMS
Lívia Bezerra -
Deputado paraguaio 'Lalo' teria laços com Comando Vermelho em MS (Reprodução, ABC Color)
Deputado paraguaio 'Lalo' teria laços com Comando Vermelho em MS (Reprodução, ABC Color)

Segundo relatório do MPF (Ministério Público Federal), o deputado paraguaio Eulalio ‘Lalo’ Gómes ajudou Ronaldo Mendes Nunes a escapar da polícia. Nunes seria membro do CV () e atuava em , maior cidade no interior de Mato Grosso do Sul.

O deputado teria ajudado a esconder, proteger das autoridades policiais e facilitar a fuga do criminoso.

Lalo é político de Amambay, departamento paraguaio que faz fronteira seca com MS e presidente do braço da ARP (Associação do Paraguai).

Além disso, conforme o jornal ABC Color, o MPF citou o deputado e seu filho por integrarem um esquema de narcotráfico.

A Polícia Paraguaia montou um cerco para prender Ronaldo Mendes, mas não conseguiu, pois o mesmo contava com apoio do parlamentar cartista. Assim, o narcotraficante está foragido há meses e na lista dos mais procurados da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal).

Ainda de acordo com as informações do MPF, o narcotraficante comandava um restaurante de luxo em Dourados com o irmão. A dupla lideraria esquema ligado a facções criminosas do tráfico internacional de drogas que operam principalmente no Brasil e no Paraguai.

Além deles, a filha de um promotor de justiça do Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul e mais 5 pessoas de Dourados estão entre os denunciados.

Célula do Comando Vermelho em Dourados

Segundo a denúncia, os irmãos empresários coordenavam a logística do do Comando Vermelho. Além disso, promoviam a ‘lavagem’ do dinheiro obtido com a atividade ilícita, fazendo circular elevados valores pelas contas da filha do promotor do MPMS, que é advogada.

Ainda segundo apurado nas investigações, os irmãos eram donos de uma transportadora e levavam para outros estados brasileiros a partir de MS escondidas nos pneus dos caminhões, que eram comprados no nome de funcionários.

As operações eram feitas com dinheiro em espécie, para dificultar o rastreamento da origem e do destino dos valores. Ambos se tornaram alvo das investigações supostamente ao bolar um plano para matar um policial rodoviário federal.

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