O motociclista, ainda não identificado, que assediou uma auxiliar de produção, de 29 anos, na Rua Elvis Presley, no Jardim Morenão, na terça-feira (19), teria feito mais uma vítima no início do mês. As mulheres, que foram agredidas no mesmo local, acreditam que o autor é o mesmo, pois usava a mesma blusa azul nos dois crimes distintos.
Nesse novo relato, um motociclista importunou a vítima no início do mês. Ela seguia de bicicleta para a casa da sogra quando foi surpreendida pelo autor, que deu um tapa nas nádegas dela, assim como fez com a auxiliar de produção.
A jovem não conseguiu enxergar a placa do motociclista, que fugiu em seguida.
Medo e denúncia
A importunação sexual é um crime que deixa marcas no psicológico da mulher. Reviver o momento de terror, por ter sua própria liberdade invadida por um desconhecido, é desesperador. E foi justamente com medo de encontrar e viver novamente esse crime, que a auxiliar de produção largou o emprego no mesmo dia do ocorrido.
O caso veio à tona após ela divulgar, pelas redes sociais, vídeos de câmeras de segurança que capturaram o motociclista a importunando sexualmente. Pelas filmagens, é possível notar a mulher caminhando na rua, próximo ao meio-fio. Ela seguia para o trabalho em uma fábrica de salgados congelados.
Nesse momento, o motociclista, que vestia camiseta azul, short cargo e um tênis, passa pela vítima e acerta um tapa nas nádegas dela. Depois, foge do local, como se nada tivesse acontecido.
Ao Jornal Midiamax, a auxiliar de produção explica que a rua é pouco movimentada e tem um grande terreno baldio. Agora, o que fica é a luta por justiça. “Tudo o que eu puder fazer para parar esse rapaz, eu vou fazer”, disse.
Denuncie
Quem tiver informações sobre o autor pode repassá-las à Polícia Militar pelo telefone 190. Reforçando que as denúncias podem ser feitas de maneira anônima.
Outras vítimas desse motociclista podem procurar a 1ª DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), localizada na Rua Brasília, número 85, no Jardim Imá, ou a Delegacia de Polícia Civil mais próxima para registro do caso. Os relatos podem auxiliar a identificar o motociclista.
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