Wellington Silva do Nascimento, de 22 anos, que morreu em confronto com equipes do Batalhão de Choque, na madrugada de sábado (3), no bairro Aero Rancho, em Campo Grande, depois de atropelar um sargento do Bope (Batalhão de Operações Especiais), seria especialista em levar carros roubados para a fronteira, segundo o subcomandante do Batalhão de Choque, major Anderson da Costa.

Segundo o subcomandante, antes de ocorrer o confronto em Campo Grande, Wellington já havia sido parado na rodovia entre a Capital e Corumbá. A caminhonete S10 que ele estava dirigindo havia sido roubada semanas antes. Ainda de acordo com o major, durante a fuga, Wellington havia pedido para um motorista de aplicativo deixá-lo em um hotel e depois pediu para ficar na casa do homem, dizendo que pagaria uma diária de um hotel a ele.

“Motorista disse que o indivíduo falou que iria ficar em um hotel, mas perguntou se ele poderia recebê-lo numa diária, ele pagaria a diária do hotel para ele, o motorista relatou que estava precisando de dinheiro e aceitou deixar ele na sala da residência”, disse o subcomandante.

Agora a polícia investiga se há outros envolvidos no crime. O sargento atropelado foi arremessado a 20 metros do local. 

Atropelamento e fuga

Após atropelar o 3º sargento em uma barreira policial, Wellington abandonou a caminhonete S10, de cor branca, perto de uma plantação em Terenos, fugindo a pé. Já em uma lanchonete à beira da estrada, Wellington fugiu em um carro de aplicativo, de cor prata.

Com as informações, os policiais passaram a fazer buscas e localizaram o autor tentando se esconder em uma residência na Rua Cajazeira, no bairro Aero Rancho. Ainda de acordo com informações, os policiais foram surpreendidos com a saída repentina do suspeito pela porta da sala da residência. 

O autor tentou acessar o muro da residência, e se deparou com dois policiais no sentido oposto. Foi dada ordem de parada, mas Wellington atirou contra os militares, que revidaram atingindo ele no tórax. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu no Hospital Regional.

O sargento teve várias fraturas e está internado em um hospital em Campo Grande. Na caminhonete tinha placas frias, pneus, roupas e tambores com gasolina.