A defesa da dupla presa na segunda-feira (12) quando tentava trocar um cheque no valor de R$ 8 milhões, em Campo Grande, afirma que a transação era legítima, porém o cliente era quem teria sido vítima de golpe.
O advogado Tiê Oliveira Hardoim explicou em nota que o cliente é agricultor e correntista do banco em questão. Ele teria ido até a agência fazer a transação legítima.
O representante do agricultou também acabou preso na ocasião. Foi apreendida munição no carro onde o representante, que é CAC (Colecionador, Atirador e Caçador), estava. “A ausência momentânea da guia de trânsito não configura crime, tratando-se de uma questão administrativa que será resolvida no foro competente”, explicou.
Alegando que a transação foi mal interpretada, ocasionando na prisão da dupla, a defesa disse que os extratos bancários e demais documentos apresentados reforçam que o cliente não tinha conhecimento de qualquer irregularidade no cheque em questão.
“A acusação de tentativa de estelionato é, portanto, infundada e será contestada judicialmente”, afirma.
Prisão
O gerente do banco acionou a polícia por volta das 13h40 de segunda (12) depois de desconfiar da dupla que chegou à agência tentando trocar o cheque. A lâmina de cheque foi verificada, assim como os outros dados.
Assim, foi descoberto que a conta bancária era inexistente e que a assinatura não era dos funcionários do banco. A polícia foi acionada e quando os agentes chegaram ao banco, um dos golpistas tentava fugir, mas foi alcançado e preso.
O comparsa acabou preso no estacionamento. Dentro do Fiat Strada, os policiais encontraram outra lâmina de cheque no valor de R$ 5 mil, além de um carregador de pistola com 12 munições. A polícia também apreendeu duas placas veiculares.