Maior bicheiro do Rio de Janeiro, Rogério de Andrade chega a Campo Grande 

Vários policiais realizam a escolta de Rogério, que desembarcou em uma aeronave modelo Beech King Air 350i da PF

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(Madu Livramento, Jornal Midiamax)

Com um aparato policial reforçado por agentes da PPF (Polícia Penal Federal) em diversas viaturas, o maior bicheiro do Rio de Janeiro, Rogério de Andrade, chegou a Campo Grande na tarde desta terça-feira (12) para ser encaminhado ao Presídio Federal.

Rogério é suspeito de mandar matar Fernando Iggnácio e estava preso no estado carioca, quando o juízo da 1ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio pediu pela transferência de presídio.

Assim, no último dia 6 deste mês, a Justiça Federal e a Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais) determinaram que o bicheiro seria transferido para o Presídio Federal de Campo Grande.

Vários policiais realizam a escolta de Rogério, que desembarcou em uma aeronave modelo Beech King Air 350i da PF (Polícia Federal), por volta das 15h30 no Aeroporto Internacional de Campo Grande. Logo, o bicheiro será encaminhado ao Presídio Federal.

Viaturas da PF no Aeroporto de Campo Grande (Madu Livramento, Midiamax)

Investigação

Rogério foi preso em sua residência na Barra da Tijuca na manhã do dia 29 de outubro deste ano. Ele foi denunciado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) do MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) pelo homicídio qualificado de Fernando de Miranda Iggnácio, ocorrido em novembro de 2020, no estacionamento de um heliporto no Recreio dos Bandeirantes. 

Segundo as investigações, Andrade seria o mandante do crime. Os mandados da operação “Último Ato” foram expedidos pelo Juízo da 1ª Vara Criminal do Tribunal do Júri e cumpridos na Barra da Tijuca e em Duque de Caxias.

Andrade já tinha sido denunciado pela morte de Iggnácio em março de 2021. No entanto, em fevereiro de 2022, a Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu trancar a ação penal contra o contraventor, alegando falta de provas.

Por meio de novo Procedimento Investigatório Criminal (PIC), o MP afirma que identificou não apenas sucessivas execuções protagonizadas pela disputa entre os contraventores Ignácio e Andrade, mas também a participação de uma outra pessoa no homicídio. De acordo com a nova denúncia do Gaeco, Lisboa foi o responsável por monitorar a vítima até o momento do crime.

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