Mãe de suspeito que fugiu da PM em bairro de Campo Grande é presa ao ameaçar militares
Autor de perseguição cinematográfica com helicóptero da PMMS foi condenado há poucos dias por vender RGs falsificados
Lívia Bezerra –
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Mulher de 50 anos, mãe do suspeito conhecido como ‘Playboy’, que protagonizou fuga da polícia, ameaçou os militares e acabou presa. O vizinho do suspeito, que deu apoio a ele, no Jardim Parati, em Campo Grande, na manhã desta terça-feira (3), também acabou na delegacia.
A perseguição mobilizou diversas viaturas da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul), entre elas uma equipe do Batalhão de Choque, e até um helicóptero da corporação, na região dos bairros Aero Rancho e Parati.
Segundo o boletim de ocorrência, uma equipe realizava patrulhamento por volta das 8h30, quando outra equipe solicitou apoio. Na ocasião, um veículo modelo Gol Rallye, de cor vermelha, estava fugindo da equipe, que fazia o acompanhamento pela vila Nhanhá.
Cerca de uma hora se passou, quando os agentes viram o carro circulando pela região da Vila Piratininga. Quando os militares se aproximaram do veículo, o homem fez menção em estacionar, mas acelerou e fugiu bruscamente. Neste momento, iniciou-se a perseguição com a mobilização de várias equipes.
Ainda conforme o registro policial, o homem conduzia o veículo em alta velocidade e na contramão, avançou em vários semáforos vermelhos e causou dois acidentes presenciados pelos militares.
Suspeito danificou veículo na fuga
Inclusive, a reportagem do Jornal Midiamax noticiou um dos acidentes nesta tarde de terça-feira (3), quando o motorista bateu contra a traseira de um Corsa. Logo que os militares se aproximaram para abordá-lo, o motorista deu ré e chegou a arrastar a viatura para continuar fugindo.
Ainda durante a fuga, os policiais foram até uma casa na Rua Izabel Borges Figueiredo, pois o autor teria deixado o Gol no imóvel e fugido em uma motocicleta até uma outra residência no Jardim Nhanhá. Ao chegar no imóvel, ele deixou a moto e saiu acompanhado de um comparsa em uma Fiat Toro.
Com isso, os militares chamaram pelos moradores e a mãe do autor saiu do imóvel. Assim, se apresentou como genitora dele, momento em que afirmou que iria chamar por seu marido. Porém, a mulher não saiu da residência e não respondeu aos militares que pediam para que abrissem o portão.
Com isso, os policiais tiveram que entrar a força no imóvel, quando a mãe do autor se exaltou e fez menção de agredir dois militares e disse para lhe baterem. Em seguida, a mulher se aproximou do comandante da equipe da PM e ainda disse para o mesmo bater em seu rosto.
Depois, a mulher teria se exaltado novamente e acabou algemada e presa. Porém, ao chegar na unidade, ela pediu desculpas aos policiais, disse que não iria mais se exaltar e teve as algemas retiradas.
Comparsa confessou ter dado apoio à fuga
Ainda na residência, os policiais viram que o veículo usado pelo autor estava sem as placas estacionado na garagem. Depois, a equipe do Batalhão de Choque encontrou a Fiat Toro usada para dar apoio ao homem e identificou o comparsa dele.
Aos militares, o comparsa disse que é vizinho do autor e confessou ter dado apoio para que ele fugisse da polícia. Ele alegou que estava em frente a casa de sua mãe quando o autor chegou pedindo ajuda para fugir. Contudo, o suspeito disse que não sabe do paradeiro do comparsa. Diante dos fatos, os policiais também o levaram para a delegacia.
O veículo Fiat Toro usado pelo comparsa estava com vários débitos. Por isso, os militares encaminharam o veículo ao pátio do Detran (Departamento Estadual de Trânsito). Já o Gol usado na fuga foi levado para a Defurv (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Furtos e Roubos de Veículos).
Condenação por falsificação de documento
O autor, que continua foragido da polícia, foi condenado na última sexta-feira (29) por falsificação de documento público. O crime aconteceu em 2019, quando ele e um comparsa foram presos por envolvimento na falsificação do documento do major do Exército, Paulo Setterval. Paulo foi assassinado a facadas em Bonito – a 300 quilômetros de Campo Grande.
A Justiça condenou o réu a 2 anos, 4 meses e 24 dias de reclusão no regime aberto. Além disso, o criminoso deverá cumprir 12 dias-multa. Apesar da condenação na última sexta (29), conforme apurado pela reportagem do Jornal Midiamax, a intimação para cumprimento da pena ainda não consta nos autos processuais.
Autor já foi preso com Hilux furtada em 2021
O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) também já denunciou o suspeito por ser preso com uma caminhonete Hilux furtada em São Paulo no ano de 2021. Na ocasião, ele dirigia o veículo pela Avenida Gunter Hans, no bairro Aero Rancho.
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