O julgamento da morte de Marcel Costa Hernandes Colombo, conhecido como ‘Playboy da Mansão’, assassinado a tiros em outubro de 2018, será feito em cinco dias com reforço policial pedido pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos. Três réus irão a julgamento em setembro deste ano, entre eles Jamil Name Filho e Marcelo Rios.

O julgamento foi marcado para os dias 16,17,18 e 19 de setembro,  ficando o dia 20 reservado para imprevistos, além de 19 testemunhas para serem ouvidas. Foi pedido pelo magistrado, reforço na segurança. “Da mesma forma oficie-se ao Comando Geral Da Polícia Militar deste Estado para reforçar também a segurança externa e interna do Fórum, devendo seguir o mesmo protocolo adotado noutros julgamentos nesta comarca como ocorreu nos processos da vítima Matheus Coutinho Xavier, do acusado popularmente conhecido como “Beira Mar” e do outro José Márcio Felício (vulgo, Geleião),fundadores do PCC.”

Ainda no pedido é mencionado a antecedência do júri para que se monte uma logística de escolta dos presos, “De bom alvitre anotar que está sendo agendado com antecedência para que o Ministério Da Justiça, via órgão de execução, Depen, não venha justificar falta de tempo para montar a logística necessária de escolta tais como planejamento, diárias dos policiais penais, passagens aéreas, inclusive, dos presos, etc.”.

Marcel foi assassinado em uma cachaçaria na Avenida Fernando Corrêa da Costa, quando foi atingido pelos disparos.

Execução do ‘Playboy da Mansão’

A denúncia apresentada pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) relata como foi planejado e executado o crime. Naquela ocasião, Marcel estava em uma cachaçaria, na Avenida Fernando Corrêa da Costa, quando foi atingido pelos disparos.

Ainda segundo o MPMS, o crime foi executado por Juanil, com auxílio de Marcelo Rios, José Moreira e Everaldo Martins. Isso tudo a mando de Jamil Name e Jamil Name Filho. Além disso, em um erro na execução do crime, um outro homem que estava no local também foi atingido por um disparo.

Por fim, foi apurado que Rafael Antunes foi o responsável por ocultar a arma do crime, com participação indireta. Também foi relembrado na denúncia que a motivação do crime foi por um desentendimento entre Marcel e Jamil Name Filho em uma boate de Campo Grande. Naquele dia, Marcel teria agredido Name com um soco no nariz.