Homem que incendiou casa com crianças dentro morre em confronto com o Garras em Sidrolândia

Ele chegou a ser preso, mas respondia em liberdade por falta de provas

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(Sidrolândia News)

Lucas Cáceres Kempener, suspeito de incendiar uma casa com duas crianças dentro em dezembro, em Sidrolândia, cidade a 70 km de Campo Grande, morreu na manhã desta quarta-feira (24) durante confronto com policiais do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros).

A equipe estava na cidade para cumprir um mandado de prisão contra ele, quando ele reagiu e ocorreu o confronto. Ele foi abordado quando estava em uma oficina mecânica na Rua Aquidauana e efetuou disparos contra a polícia, segundo o Sidrolândia News.

Ele foi socorrido após ser atingido, mas morreu. A polícia ainda aguarda a chegada da Perícia, de Campo Grande.

O homem já havia sido preso, mas estava em liberdade provisória.

Ele é ex-namorado da mãe das crianças, de 3 e 10 anos, que foram socorridas após o incêndio e permanecem na Santa Casa da Capital.

A criança mais velha teve 70% do corpo queimado. A polícia ainda investiga se houve crime de estupro contra uma delas.

O crime de incêndio também segue em investigação.

Ele havia sido preso em Nioaque e negou o crime, depois liberado por falta de provas.

O incêndio

A residência foi incendiada na noite de quinta-feira (7 de dezembro), quando a mãe das crianças estava no trabalho. Ela foi avisada pelos vizinhos e confirmou que havia deixado as meninas sozinhas para trabalhar, mas que os vizinhos sempre ficavam de ‘olho’. 

A mãe suspeita que o incêndio tenha sido provocado por seu ex-namorado, que a ameaçou várias vezes após o fim do relacionamento. As crianças foram transferidas para a Santa Casa acompanhadas pela mãe. Os policiais encontraram a casa onde o suspeito estaria e na casa encontraram o irmão dele. 

O suspeito, ao ser abordado pela polícia, estava visivelmente embriagado e disse que havia saído de um show por volta das 23 horas, passando pelo local do crime, mas negou qualquer envolvimento.

A mãe também acredita que as câmeras de segurança foram desligadas antes do incêndio propositalmente. Ela conversou com a imprensa no hospital que as filhas estão internadas e relatou que estava trabalhando e costumava monitorar as filhas por câmeras de segurança instaladas no imóvel, mas na noite dos fatos, o padrão de energia foi desligado.

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