A PRF (Polícia Rodoviária Federal) prendeu, em Nova Alvorada do Sul, na noite desta quarta-feira (3), um homem utilizando o documento de uma vítima de latrocínio em Ribas do Rio Pardo. Ao ser abordado, ele apresentou a CNH do taxista Devanir da Silva Santos, de 52 anos.

O taxista foi morto com três tiros, sendo um na nuca, um na perna esquerda e um na mão. Em depoimento aos policiais do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros), os criminosos disseram que não tinham intenção de matar Devanir, apenas levar pertences de valor e dinheiro da vítima.

Conforme divulgado, os policiais rodoviários federais fiscalizavam na BR-267, quando abordaram um Chevrolet/Onix. Assim, o condutor apresentou a CNH, porém os policiais notaram que o motorista não era semelhante à foto no documento.

Em consulta aos sistemas, a equipe descobriu que a CNH pertenceu a uma vítima de latrocínio, ocorrido em junho de 2024, em Ribas do Rio Pardo. Em seguida, os PRFs também identificaram que o homem abordado era natural de Ribas do Rio Pardo.

Questionado, o motorista não soube informar o motivo por estar com a CNH. Por isso, ele acabou preso e encaminhado à Polícia Judiciária local.

Relembre o caso

Os três suspeitos de matarem o taxista Devanir da Silva Santos, de 52 anos, durante roubo em Ribas do Rio Pardo, distante 98 quilômetros de Campo Grande, teve a prisão em flagrante convertida para preventiva em audiência de custódia. Dessa forma, responderão pelo crime de latrocínio atrás das grades.

Conforme o delegado titular do Garras, Guilherme Scucuglia, os criminosos afirmaram ter conhecimento de que o taxista tinha “valores disponíveis” na conta bancária. A Polícia Civil já pediu a quebra de sigilo bancário do taxista Devanir, para revelar se os três criminosos realizaram movimentações na conta da vítima.

Dois dos criminosos são oriundos do estado da Bahia e o terceiro, de São Paulo. Eles contaram aos policiais que se conheciam antes de irem morar em Ribas do Rio Pardo, e que foram para o município a 97 quilômetros de Campo Grande a trabalho. Os três estavam há cerca de seis meses no interior de Mato Grosso do Sul.

O executor do assassinato do taxista Devanir, o criminoso de 24 anos, possui passagens anteriores por latrocínio no estado do Paraná.

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