Vanderley Barreiro da Silva, preso junto de sua mãe Jocilene Barreiro da Silva em operação conjunta com policiais do Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos, Assaltos e Sequestros) e da Polícia Civil de Mato Grosso, teve a prisão preventiva decretada e será encaminhado para um presídio no Estado. Os dois passaram por audiência de custódia, nesta quarta-feira (3).

A mãe de Vanderlei, Jocilene, será transferida para Mato Grosso, onde ficará presa em uma unidade prisional do estado. Mãe e filho são acusados de serem mandantes de um duplo assassinato em um shopping em Cuiabá. Eles foram presos no bairro Jardim Samambaia, em Campo Grande, depois dos mandados serem expedidos por Mato Grosso.

Na casa onde os supostos mandantes foram presos, os policiais ainda encontraram quatro armas de fogo e, além dos homicídios, os dois responderão pelo crime de porte ilegal de arma de fogo. A polícia deve investigar se a dupla praticava o crime de tráfico de armas internacional no Paraguai.

Assassinato em shopping de Mato Grosso

O crime aconteceu na manhã do dia 23 de novembro do ano passado e outro homem, identificado como Cleyton de Oliveira De Souza Paulino, 27 anos, também foi morto a tiros. 

À polícia, os suspeitos mandantes alegaram que o comerciante Gersino, conhecido como ‘Nenê’, teria tido problemas na negociação de um aparelho celular anteriormente com um de seus familiares, o que teria motivado o crime. Os presos seriam mãe e irmão da suposta vítima do comerciante. No entanto, a motivação ainda será investigada pelas autoridades.

Conforme o Garras, o atirador teria sido contratado em Uberlândia (MG) pelo homem e a mulher. Os dois são ciganos e teriam morado por um tempo na cidade mineira, onde contrataram o atirador. 

O atirador teria viajando com os suspeitos mandantes para Campo Grande. Da Capital sul-mato-grossense, ele teria ido até Cuiabá, acompanhado apenas do homem, onde foi até o shopping e cometeu o crime. Ainda conforme a polícia, o mandante teria passado a arma de fogo para que o atirador efetuasse os disparos. 

O Garras, em conjunto com a DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa) de Mato Grosso, ainda investigou que Cleyton foi morto por engano, pois um dos tiros teria atingido seu pescoço, o que lhe causou o óbito. O alvo seria apenas Gersino.

Foi solicitado ao Poder Judiciário um avião para o estado sul-mato-grossense, para poder encaminhar os criminosos ao estado de Mato Grosso, onde ficarão presos. O caso continua sendo investigado pela polícia a fim de concluir a motivação para o crime.